DA REDAÇÃO
O ministro do Superior Tribunal de Justiça, Reynaldo Soares da Fonseca, indeferiu o pedido do ex-secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, que tentava reaver seu aparelho celular, confiscado quando ele foi preso, em 4 de agosto, acusado de participar do esquema de interceptações telefônicas ilegais em Mato Grosso.
O ex-secretário foi preso por determinação do desembargador Orlando de Almeida Perri, relator de uma ação que envolve o esquema de escutas clandestinas que era operado por um núcleo da Polícia Militar ligado ao 1º escalão do Governo.
O promotor de Justiça Mauro Zaque, que comandou a Secretaria de Segurança Pública em 2015, denunciou o caso à Procuradoria-Geral da República, afirmando que havia alertado o governador Pedro Taques sobre a existência de um "escritório clandestino de espionagem" por meio de dois ofícios. O primeiro chegou a ser enviado para o Ministério Público Estadual (MPE), mas a investigação foi arquivada por falta de provas.