DA REDAÇÃO
O desembargador Luiz Ferreira da Silva, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), usou uma reportagem publicada – com exclusividade – pelo site 
para demonstrar a fragilidade das prisões preventivas do delegado Edson Pick e de outros dois investigadores, na última terça-feira (15), pelos crimes de tortura contra ‘suspeitos' no município de Colniza (a 1.065 km ao Norte de Cuiabá).
De acordo com o magistrado, a publicação demostra que as denúncias contra os policiais civis podem ter sido forjadas com o objetivo de prejudicar o trabalho da Polícia.
“Matéria veiculada na internet no site RepórterMT, segundo a qual destaca que a suposta vítima Marcelo Wypychovosky em outra oportunidade já forjou ter sido torturado batendo sua cabeça contra as barras de ferro em janeiro de 2018 para tentar incriminar os agentes penitenciários por uma suposta tortura, não sendo, portanto, a primeira vez que esse custodiado inventa estória para prejudicar agentes públicos que estão no exercício da Segurança Pública”, diz trecho do documento.
Clique aqui e veja a reportagem.
O desembargador também avaliou que "as investigações realizadas pelo Ministério Público – sem a oitiva dos acusados para que pudessem apresentar suas versões sobre os fatos – não se pode olvidar que para se decretar uma prisão preventiva, além do fumus comissi delicti, consistente na prova da materialidade e indícios da autoria delitiva".
