DA REDAÇÃO
O governador eleito Mauro Mendes (DEM) terá dificuldades para implementar uma nova taxação ao agronegócio. Isso porque, os produtores definiram em assembleia se posicionar contra a proposta de fusão do Fethab 1 e 2 e à possível reedição do Fethab 2.
Desde que o atual governador Pedro Taques (PSDB) disse que não irá enviar um novo projeto para dar continuidade no projeto, Mauro tem reafirmado a importância da continuidade do fundo para equilíbrio fiscal no próximo ano.
O democrata tem frisado que, com a falta do recurso, Mato Grosso pode deixar de arrecadar por mês R$ 40 milhões, o que resulta R$ 450 milhões a menos por ano nos cofres públicos. A falta do recurso poderia provocar um colapso financeiro no Estado.
Em nota, o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Antônio Galvan, disse que não há como o setor absorver mais este custo para o próximo ano.
Ele relembra que a associação e 38 sindicatos rurais protocolaram uma ação judicial com pedido de liminar para suspender imediatamente a cobrança do Fethab 2, além de pedir a prestação de contas relacionada aos recursos deste fundo.
Veja na integra o posicionamento:
POSICIONAMENTO
Aprosoja define posicionamento contrário à fusão do Fethab 1 e 2 e reedição de contribuição
A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) definiu em assembleia dos associados, nesta quinta-feira (13), se posicionar contrária à proposta do governador eleito, Mauro Mendes (DEM), de fusão do Fethab 1 e 2. Os produtores também mantiveram a contrariedade à reedição do Fethab 2.
Durante a assembleia, que representa os mais de 5,5 mil associados da entidade, os produtores defenderam o cumprimento da atual legislação, que extingue o Fethab 2 em 31 de dezembro. “Os produtores defenderam que se cumpra a lei, qualquer proposta deve ser feita depois que o próximo governo assumir, sentando e dialogando com o setor”, explicou o presidente da Aprosoja, Antônio Galvan, após a reunião.
Galvan já havia se manifestado contra a reedição do Fethab 2, de que não há como o setor absorver mais este custo.
“Há 32 anos moro em Mato Grosso e todos os governos disseram que estão com problemas financeiros. O atual governador, Pedro Taques, pediu um auxílio por período determinado para melhorar a infraestrutura do Estado e fazer a ligação entre regiões que necessitavam de infraestrutura. Infelizmente, no decorrer da gestão, se perdeu o foco e estes recursos foram usados para outros fins”, lembra Galvan.
Em junho, a associação e 38 sindicatos rurais protocolaram uma ação judicial com pedido de liminar para suspender imediatamente a cobrança do Fethab 2, além de pedir a prestação de contas relacionada aos recursos deste fundo.
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Ampa pede a Mauro para dialogar com setor antes de aumentar impostos
alexandre 14/12/2018
32 anos sem pagar imposto e contribuir ?
alexandre 14/12/2018
tira o fethab e taxa 12% de ICMS e passa a regua.....sistema S......
2 comentários