DA REDAÇÃO
O Estado de Mato Grosso desembolsou cerca de R$ 6 milhões, apenas no ano passado, para manter o monitoramento, por meio de tornozeleira, de presos do semiaberto.
Apesar de reduzir os custos com detentos, segundo o Governo, o gasto ainda é alto e, por isso, um projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa quer obrigar os presos a pagarem pelo o equipamento e manutenção.
A proposta já foi aprovada em 1ª votação e está na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa. De acordo com o projeto, o total de tornozeleiras eletrônicas era de 400 unidades, e hoje superou três mil aparelhos.
Muitos contestam a eficácia das tornozeleiras eletrônicas, criadas para monitorar condenados fora da cadeia. Há relatos, por exemplo, de que o criminoso tira o equipamento, amarra no pescoço do gato ou do cachorro, deixa trancado em casa e vai pra rua cometer crimes. No entanto, o Poder Público vê avanço por meio do monitoramento.