DA REDAÇÃO
A revista IstoÉ, que chegou às bancas no sábado (7), traça um perfil dos chefões de facções criminosas que dominam a maioria das prisões brasileiras. Uma reportagem especial aponta que os bandidos espalham terror, impõem sua lei nos presídios e têm poder semelhante aos grandes grupos de mafiosos. "As facções criminosas Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC) cresceram em importância não só nos estados onde surgiram, mas em todo o País", diz a reportagem.
Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, à frente do CV, e Marcos Willians Hermes Camacho, o Marcola, à frente do PCC, se tornaram homens procurados internacionalmente e ganharam notoriedade continental. Nem o mais pessimista especialista em segurança pública poderia prever tamanha expansão desse tipo de organização criminosa. Expansão esta que só tende a crescer, ancorada na omissão do Estado, diz a revista.
Em 1999, Marcola esteve preso no antiga Cadeia do Carumbé, após roubar R$ 6 milhões, comandando um assalto à agência central do Banco do Brasil, na Avenida Getúlio Vargas. Na época, o Gaeco investigava a suspeita de que o bandido lançava as sementes do PCC em Mato Grosso. No dia 5 de julho daquele ano, Marcola e outros dois bandidos fugiram pela porta da frente da cadeia. Até hoje, uma sindicância aberta na Secretaria de Segurança - na época, comandada pelo delegado federal Diógenes Curado -, não esclareceu as circunstâncias da fuga do bandido.
Leia AQUI a reportagem de IstoÉ.