facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 12 de Maio de 2024
12 de Maio de 2024

29 de Agosto de 2018, 17h:50 - A | A

PODERES / PROPAGANDA EM RÁDIO E TV

Leitão recusa ceder parte do tempo para Selma; juíza tem só 7 segundos

Os candidatos ao Senado da coligação "Segue em frente Mato Grosso" devem se reunir nesta quarta-feira (29) para chegar ao um consenso.

RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO



Após reunião entre os presidentes de partidos que compõem a chapa encabeçada pelo governador Pedro Taques (PSDB), candidato à reeleição, o presidente da sigla ticana, Paulo Borges (PSDB) deixou claro que o partido não quer dividir os 42 segundos de propaganda eleitoral do candidato ao Senado Nilson Leitão (PSDB), com a juíza Selma Arruda (PSL), que também é candidata ao Senado na mesma chapa e tem apenas 07 segundos no rádio e na TV.

O PSL não aceita o posicionamento do PSDB e a situação é de atrito entre os candidatos aliados. A situação deve ser resolvida somente após uma reunião entre Selma Arruda e Nilson Leitão, o que deve ocorrer entre a noite desta quarta-feira (29) e a manhã de quinta-feira (30).

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

Selma esteve netsa quarta-feira em evento partidário em Rondonópolis e Leitão não participou da reunião com os partidos. 

Anteriormente, a juíza já tinha declarado que caso não conseguisse a divisão do tempo de propaganda por igual iria reivindicar à Justiça. Nos bastidores políticos o comentário é de que ela pode até mesmo desistir da candidatura. 

“Há um casamento nesse sentido, e quando se casa 50% é para cada um, entendemos dessa forma. Ela como candidata ela vai procurar os direitos sem problemas nenhum, mas acredito no bom senso”, disse Vitório Galli.

Paulo Borges defende que cada sigla fique com seu tempo de propaganda. Os demais partidos da aliança se dividiriam para doar seu espaço para cada candidato. A ideia não agradou ao presidente do PSL, deputado Victorio Galli, que insiste que o tempo tem que ser dividido de forma igualitária.

“Há um casamento nesse sentido, e quando se casa 50% é para cada um, entendemos dessa forma. Ela como candidata ela vai procurar os direitos sem problemas nenhum, mas acredito no bom senso”, disse Galli.

“O entendimento do partido é de que o PSDB, por ser o maior partido do arco de aliança, por ter 42 segundos, por ter 30 anos de existência e por ter um desgaste muito grande, entendemos que é justo ficarmos com nosso tempo, para ter mais tempo para nos defendermos”, argumentou Paulo Borges.

A coligação ficou com tempo de 1 minuto e 39 segundos para propaganda ao Senado. A distribuição levou em conta o tempo dos partidos que participam do arco de alianças da coligação, sendo PPS (7 segundos), PSB (26 segundos), PRP (2 segundos), PSDB (42 segundos), Patriota (1 segundo) e Solidariedade (11 segundos). Além disso, cada coligação recebeu mais 7 segundos.

Para justificar o maior tempo para rádio e TV, Paulo Borges afirma que o partido precisou do tempo para se defender das acusações. Além disso, pontuou que Selma pode, durante o horário eleitoral, pedir voto ao presidenciável do seu partido, Jair Bolsonaro, o que dificultaria a explicação ao diretório nacional do PSDB, já que o partido também tem candidato, Geraldo Alckmin.

“O entendimento do partido é de que o PSDB, por ser o maior partido do arco de aliança, por ter 42 segundos, por ter 30 anos de existência e por ter um desgaste muito grande, entendemos que é justo ficarmos com nosso tempo, para ter mais tempo para nos defendermos”, argumentou Paulo Borges.

“Nós estamos em uma situação delicada. Em nível nacional o PSDB tem um candidato a presidente da República, Geraldo Alckmin, e o PSL tem o Jair Bolsonaro, e os dois estão na disputa e cada um tem sua ideologia e isso pesa, pois no caso de uma divisão, nós vamos dar tempo do PSDB para o PSL pedir voto ao Bolsonaro, mesmo que a juíza decida não pedir, aí fica difícil para justificar ao diretório nacional.

Leia mais

Selma pode processar Leitão para dividir tempo de propaganda na TV

Comente esta notícia