DA REDAÇÃO
O site O Antagonista divulgou, na segunda-feira (18), uma lista com os nomes de 190 deputados federais que já assinaram o requerimento para instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a ‘matar’ a Lava Jato, entre eles estão os parlamentares mato-grossenses Ezequiel Fonseca (PP), Ságuas Moraes (PT) e Valternir Pereira (MDB).
Com esse número de assinaturas, a proposta do deputado Paulo Pimenta já conseguiu a quantidade suficiente na Câmara Federal para instalar a CPI destinada a atacar a maior operação contra a corrupção no Brasil.
De acordo com o texto, a comissão vai investigar o que os parlamentares chamam de indústria das delações premiadas.
É importante lembrar que o deputado Ezequiel Fonseca é um dos deputados que foram filmados recebendo suposta propina do ex-chefe de Gabinete do ex-governador Silval Barbosa, Silvio Correa (veja a lista completa aqui).
Milton 19/06/2018
O deputado federal Valtenir Pereira (MDB) destacou nesta terça-feira (19), que é a favor da operação Lava Jato, que ela deve continuar e o objetivo principal da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das delações é fazer uma investigação sobre a chamada “Indústria da delação” por haver veementes indícios de venda de proteção em delações premiadas por parte de advogados e delatores. O parlamentar ressalta que os trabalhos da Lava-Jato têm sido essencial para o combate à corrupção no Brasil, tendo seu integral apoio, e destaca que a CPI das delações não tem poder para anular a Lava Jato. O papel da CPI é investigar e fazer recomendações ao Ministério Público Federal (MPF) em relação às denúncias contra delações que está se transformando numa verdadeira indústria. O deputado Valtenir também questiona as diversas omissões e contradições em várias delações premiadas, o que pode indicar que foram manipuladas. O parlamentar ressalta que uma série de incertezas ronda esses acordos e que delatores agiram com a clara intenção de ludibriar o Ministério Público e proteger aliados, em conduta claramente desleal e afrontosa a Justiça. Um dos pontos que será analisado e enfrentado pela CPI, é a consequência jurídica da omissão de fatos por um colaborador ou da apresentação de versões diferentes entre eles, propondo o aperfeiçoamento do Instituto que tem produzido bons resultados no combate à corrupção em todo país. O que chamou atenção para instauração da CPI foi às delações dos doleiros Vinícius Claret, o Juca Bala, e Cláudio de Souza, integrantes do esquema comandado por Dario Messer, chamado de “doleiro de todos os doleiros”, eles acusam o advogado Antonio Figueiredo Basto, um dos maiores especialistas do País em colaborações premiadas, de cobrar uma “taxa de proteção” de US$ 50 mil mensais (cerca de R$ 185 mil) de outros integrantes do esquema entre 2005 e 2013. O dinheiro, segundo pessoas que acompanham o caso, seria para proteger outros participantes de futuras delações. Em 2004, Basto intermediou a colaboração do doleiro Alberto Youssef no caso Banestado. Homologada pelo juiz Sérgio Moro, foi a primeira delação premiada do Brasil nos moldes atuais.
Carlos Nunes 19/06/2018
Vou dizer pela milionésima terceira vez...pro bem do Brasil, pro bem de Mato Grosso, nas próximas eleições, NOVO presidente, NOVO governador, NOVOS senadores, NOVOS deputados federal e estadual. ZERA TUDO, passa a régua, e elege uma nova safra de pessoas, que comecem a escrever uma nova página na história política do Brasil. Os políticos não são importantes como eles imaginam, nem insubstituíveis. Podemos e devemos substituí-los na próxima eleição.
Armindo de Figueiredo Filho Figueiredo 19/06/2018
NÃO HÁ O QUE COMENTAR>>>VOU ME POUPAR DESSE ""ABSURDO"!!!APENAS UM RECADINHO>>>>>MAIS TRÊS NA LISTA , para NÓS ELEITORES não confiarmos os VOTOS!!! Querem que continue a IMPUNIDADE neste PAÍS! !ORA BOLAS!!!!!. Está na HORA DE DAR UM "BASTA" nesses DESMANDOS........... CHEGA!!!! Fim de papo ........
3 comentários