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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

19 de Abril de 2014, 15h:25 - A | A

CIDADES / MARECHAL RONDON

Voo da Azul erra pouso, arremete e fica 20 minutos queimando combustível; ambulâncias socorrem passageiros

Três pessoas foram atendidas por médicos que chegaram em ambulâncias.

MAYARA MICHELS
DA REDAÇÃO



O voo da Azul AD 2428, que vinha de Brasília para Cuiabá, por pouco não terminou em tragédia. O avião estava bem perto da pista no Aeroporto Marechal Rondon, quando arremeteu. Sem comunicar os passageiros, o piloto sobrevoou a cidade por cerca de 20 minutos para queimar combustível até tentar um segundo pouso, que foi feito com sucesso.

O incidente ocorreu na noite do último domingo, dia 13 de abril, às 19h30. Uma agente da Policia Federal, que estava a bordo, ficou  indignada com a falta de informação da Companhia relatou o fato ao RepórterMT.

Assustados com casos dessa natureza, que têm virado rotina, alguns passageiros tiveram mal estar.

“Os passageiros ficaram tensos e todos ficaram especulando o motivo, já que não tinha nenhum motivo aparente para arremeter. O tempo estava bom e o avião já estava quase tocando a pista”, disse a policial.

Ao acionar as comissárias de bordo, as mesmas disseram apenas que o piloto teve dificuldade para realizar o pouso devido a pista ser pequena. E o motivo de estarem sobrevoando a cidade seria aguardar uma nova autorização para o pouso.

A policial disse ainda que, assim que foi finalizado o pouso, três pessoas foram atendidas por médicos que chegaram em ambulâncias. Um homem teve que sair de maca do avião.

O desembarque foi finalizado e os passageiros foram embora sem saber o que, de fato, aconteceu. 

O RepórterMT tentou contado com a Compahia, pelos telefones (11) 4831-1245 e (11) 8196-1035, disponíveis no site da empresa, mas não obteve êxito. No número de telefone fixo ninguém atendeu e o celular estava fora da área de cobertura.

reprodução tvca

azul

Momento em que Bombeiros apagavam o fogo no avião.

Virou rotina

Casos assim têm se tornado rotina nas últimas semanas, envolvendo voos que chegaram ou saíram do aeroporto Marechal Rondon. Na segunda-feira, 14 de Abril, o pneu de uma avião da Passaredo furou e teve principio de incêndio.  O avião decolou de Goiânia e fez escala em Cuiabá. O Corpo de Bombeiros foi acionado para apagar o fogo, que começou pouco após o pouso da aeronave, por causa de um superaquecimento. De acordo com a Infraero, os passageiros e a tripulação já tinham desembarcado quando o incidente ocorreu. O retorno para Goiás foi cancelado.

No dia 1 de Abril, o voo 1371 da GOL, que partiu do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, com destino ao Aeroporto de Congonhas (SP) apresentou problemas nos flaps momentos antes do pouso e não foi autorizado a descer no aeroporto paulistano, um dos mais movimentados do país. 

A aeronave Boeing 737-800 teve que dar a volta e realizar procedimento de pouso no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Segundo passageiros de Cuiabá, que estavam a bordo, o susto foi grande, mas o pouso ocorreu em solo campineiro sem maiores problemas. A viagem até São Paulo teve que ser continuada de ônibus, colocado à disposição pela companhia aérea. 

 

No mês de Março, um Fokker 100 da Avianca desceu de 'barriga' em Brasília, com defeito no trem de pouso. Já outro voo da mesma companhia, no dia 30.03 apresentou problemas antes de descer no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande/Cuiabá depois que um pássaro se chocou com o aparelho. A aeronave teve que retornar para Campo Grande, por conta de falhas no trem de pouso. 

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Romilda C. Carvalho 19/04/2014

A falta de manutenção e o descaso com as pessoas , estão ficando evidentes. Minha filha estava no vôo do dia 30 p C. Grande, o que ela nos disse é que o piloto lá chegando, fez o mmesmo procedimento que relataram no dia anterior. Na hora do pouso, arremeteu a aeronave e deu um razante certamente p verificarem se o trem de pouso estava acionado. Não teve como registrar pq os aparelhos estavam desligados , como tem de ser em uma aterrisagem. Estamos ficando sem opção , se não forem tomadas providencias com urgencia.

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