JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO
A Câmara Municipal de Vereadores aprovou a autorização da indenização por rendimento aos servidores da Força Municipal de Segurança da Prefeitura de Cuiabá nesta terça-feira (15). O pagamento será feito através de uma verba indenizatória destinada a Secretaria Municipal de Apoio à Segurança Pública, criada em novembro do ano passado, que tem como secretário o tenente-coronel da PM, Eduardo Henrique de Souza.
Para a equipe iniciar as patrulhas nos entorno dos órgãos municipais, os parlamentares precisam encaminhar o projeto para o prefeito Mauro Mendes (PSB) sancionar.
A nova força será formada por oficiais e praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, além de delegados, investigadores, escrivães e delegados da Polícia Civil, que poderão trabalhar apenas em seu período de folga. No total, dez viaturas personalizadas estarão à disposição da Força Municipal.
Segundo o projeto aprovado, os oficiais militares e os delegados irão receber R$ 20 por hora trabalhada, nos dias de semana. Já nos finais de semana, o valor da hora aumentará para R$ 24. No entanto, não poderão passar de oito horas trabalhadas por dia, além de 90 horas mensais.
Já para os subtenentes, sargentos da PM/ CB e escrivães da PC, a hora trabalhada terá o valor de R$ 16 nos dias de semana. Sendo que nos finais de semana o valor sobe para R$ 18. A carga horária será a mesma dos oficiais e delegados.
Por último, os cabos, soldados da PM/ CB, e investigadores da PC, o valor da hora trabalhar chega a R$ 15 nos dias de semana e R$ 17 nos sábados e domingos, tendo o mesmo expediente de horário das outras classes.
NECESSIDADE
Cuiabá é considerada uma das cidades mais violentas do país. Somente neste ano, 77 pessoas já foram assassinadas. Apenas nas duas primeiras semanas deste mês, a capital registrou 16 homicídios. Outro tipo de crime praticado comum na cidade é o tráfico de droga, sendo que ela é a porta de entrada de entorpecente vindo da Bolívia.
Traficantes atravessam a fronteira via Cáceres e trazem, principalmente pasta-base de cocaína para Cuiabá. Daqui a droga é enviada para grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro e cidades dos EUA e Europa. No ano passado, foram mais de duas toneladas de cocaína apreendidas pela Polícia na região de fronteira.