METRÓPOLES
cionada em alimentos industrializados para aumentar o prazo de validade sem gastar muito dinheiro, a gordura trans é conhecida como uma grande vilã da saúde. Formada por ácidos graxos insaturados na posição trans (a molécula é mais rígida e não é sintetizada pelo organismo humano), o ingrediente é produzida a partir de gorduras vegetais, em um processo industrial.
A ciência ainda não documentou nenhum tipo de benefício associado ao consumo de gordura trans, só malefícios: o aumento do colesterol ruim (LDL) e a diminuição do colesterol bom (HDL), o que potencializa o risco de doenças cardiovasculares e AVC. Além disso, esse tipo de gordura também está relacionada com aumento do risco de infertilidade, doença de Alzheimer, diabetes e alguns tipos de câncer.
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A gordura saturada também é prejudicial à saúde, mas, diferentemente da gordura trans, ela é facilmente encontrada em produtos como carne gordurosas, bacon, salsichas, linguiças, leite e derivados. Também deve-se evitar o consumo de gorduras saturadas, mas o limite de ingestão dessas gorduras é maior que o limite dado para a gordura trans, sendo cerca de 22 g/dia para uma dieta de 2000 kcal.
Quantidade permitida de gordura trans na alimentação
A quantidade de gordura trans que se pode consumir é de no máximo 2 g por dia, considerando uma dieta de 2000 kcal, mas o ideal é que se consuma o mínimo possível. Para saber a quantidade dessa gordura presente em um alimento industrializado, deve-se olhar o rótulo.
Mesmo se o rótulo indicar zero de gordura trans ou livre de gordura trans, o componente pode estar presente na receita. É importante procurar na lista de ingredientes palavras como: gordura vegetal parcialmente hidrogenada ou gordura hidrogenada, que são sinônimos de gordura trans. Se a receita, incluir gordura vegetal ou margarina, é grande a possibilidade de haver gordura trans nela.
No entanto, se o produto contém menos de 0,2 g de gordura trans por porção, o fabricante pode escrever no rótulo “0 g de gordura trans“.