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Cuiabá, 01 de Maio de 2024
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06 de Agosto de 2010, 10h:32 - A | A

VARIEDADES /

Taxa de emprego em Mato Grosso aumentou 5,41%

A Gazeta



A taxa de emprego em Mato Grosso aumentou 5,41% em 2009 com relação a 2008. Ao todo, 622,4 mil postos de trabalho foram abertos, 31,9 mil a mais do que no ano anterior, quando 590,5 mil postos de trabalho foram criados. Os números são da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgados nesta quinta-feira (5) pelo Ministério de Trabalho Emprego (MTE). No Centro-Oeste, a expansão foi de 6% e os postos criados passaram de 3,22 milhões em 2008 para 3,41 milhões em 2009.

Entre os setores que impulsionaram a geração de emprego no Estado, a prestação de serviços, a indústria de utilidade de serviços, e a administração pública foram os que saíram na frente. Serviços ampliou a contratação de 128,05 mil em 2008 para 139,03 mil ano passado, crescimento de 8,57%. Em seguida, a indústria de utilidade pública, responsável pelos serviços de energia e telecomunicações avançou 6,16% em números de empregos ofertados, chegando a 4,34 mil. A administração pública ampliou s vagas em 5,88% e passou a ter 131,18 mil postos, ante 123,90 mil em 2008. O comércio é o segmento que mais emprega em Mato Grosso. Em 2009 abriu 143,19 mil vagas, 5,09% a mais que o ano anterior.

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O rendimento dos empregados também cresceu. De acordo com a pesquisa, a média salarial expandiu 4,1% de um ano para outro, R$1,303 mil para R$ 1,356 mil, sendo que as mulheres recebem 6,8% a menos e tiveram um aumento também inferior. Enquanto o salário médio dos homens cresceu 4,65% os das mulheres evoluiu 3,27% de 2008 para 2009.

O economista Vitor Galesso explica que o Estado, apesar de ter a maioria de seus empregados no setor comercial, ainda tem poucos postos se comparado com a demanda. Galesso afirma que o comércio é o segmento que melhor remunera os trabalhadores e que isso justificaria o fato do rendimento médio no Estado ser 32% menor do que a média da região, calculada em R$ 2,007 mil. "É certo que Brasília possui médias salariais maiores e desproporcionais, mas Mato Grosso do Sul, por exemplo, que tem mais empregos no comércio do que na agricultura que tem uma média salarial maior". Goiás é o único Estado da região que possui um rendimento mensal inferior ao de Mato Grosso, sendo de R$ 1,308 mil.

Isso porque, segundo Vitor Galesso, há mais indústrias lá que também pagam menos que o comércio. O técnico da Federação da Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Gustavo de Oliveira, explica que a indústria da construção civil realmente possui os salários menores e influencia a média, mas que a indústria da transformação remunera melhor que o comércio, inclusive. Oliveira diz também que este ano a indústria vai demandar 40 mil trabalhadores, porém as vagas não serão todas preenchidas por falta de qualificação

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