facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

02 de Novembro de 2011, 07h:48 - A | A

VARIEDADES / MEDALHA DE PRATA

Felipe Lima fala da vida pessoal, carreira e Copa 2014

O nadador já pensa em aposentar após as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro

INARA FONSECA



Mato-grossense, cuiabano e medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, o jovem atleta de 26 anos, Felipe Lima, em um bate papo descontraído falou sobre a carreira, a falta de investimento público na área do esporte no país e em Mato Grosso. Além do estilo de vida que a profissão exige e os preparativos para Copa. De férias na casa dos pais em Cuiabá, o nadador disse que deve ‘aposentar’ após as Olímpiadas de 2016, no Rio de Janeiro.

 

>> Clique aqui e participe do grupo de WhatsApp 

 

“Após os Jogos Olímpicos de Londres (em 2012) planejo fazer um mestrado nos Estados Unidos, vou conciliar o mestrado com meus treinos. Só penso em parar após a as Olimpíadas de 2016”, revelou Felipe Lima.

 

 

Para manter a boa forma e vencer os jogos em Guadalajara, Felipe Lima teve que suar muito. Apesar de ter começado a nadar aos 12 anos de idade, o atleta só iniciou a praticar o esporte profissionalmente aos 16. Desde então, Felipe Lima evita as baladas, dorme cedo, não bebe, não fuma e tem uma alimentação extremamente balanceada.

 

“Tenho a vida bem regrada. Tive que abrir mão de sair, dormir tarde, me poupar porque usamos nosso próprio corpo para poder realizar o trabalho. Treino de seis a sete horas por dia. Se eu sair todo dia, beber e fumar acabo prejudicando meu físico e treinamentos. Sucessivamente isso atrapalhará nas competições”, explicou o atleta.

 

 

Conhecedor da realidade do esporte estadual, nacional e internacional, Felipe Lima criticou a falta de políticas públicas mato-grossenses voltadas para o esporte. O nadador lembrou que centros esportivos adequados são fundamentais para a capacitação e revelação de novos medalhistas brasileiros.

 

“Falta estrutura dentro das escolas e melhores educadores dentro das escolas em Mato Grosso. Outro fator bem sério é que o Brasil vem fazendo investimento muito alto em certas modalidades e deixando de lado outras. Um atleta de ponta não surge de um dia para outro. Precisa de muito treinamento, dedicação, esforço da própria pessoa e espaço adequado. Criação de Centros de Treinamentos Olímpicos são de suma importância”, afirmou Felipe Lima.  

 

Mesclando os treinos entre Cuiabá, Belo Horizonte e Estados Unidos, o atleta se prepara agora para as próximas três seletivas que decidirão se o especialista em 100 metros peito participará ou não da Copa do Mundo em 2014.

 

“Os jogos do Pan são apenas mais uma seletiva. A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) decidiu realizar algumas seletivas. Tive a vantagem de ser convocado para o Pan e realizar esse índice. Preciso me manter nas próximas três seletivas para que possa integrar a seleção”, finalizou o atleta.

Comente esta notícia