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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
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10 de Março de 2011, 20h:25 - A | A

VARIEDADES /

Advogado diz que empresas não têm solução para impasse



ROBERTA DE CÁSSIA    13h35
DA REDAÇÃO

O advogado Altair Balieiro que representa o grupo de vítimas que compraram o loteamento dos residenciais San Marino, Mônaco e Montenegro disse que desde que começaram as negociações para uma justa reparação, que as empresas não propuseram nada. "Na verdade a conversa da negociação que a empresa propôs foi apenas de efeito para a imprensa e a sociedade ver, na prática não houve evolução nenhuma", afirmou um dos advogados que está cuidando do caso.

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O caso começou em janeiro quando os compradores dos imóveis constataram no contrato que se tratava de um loteamento e não de um condomínio fechado como fora anunciado em propagandas na imprensa e em panfletos. Alguns moradores entraram com ação no Ministério Público contra a empresa, outras fundaram o grupo vítimas da Ginco/Goldfarb para procurar os seus direitos. A empresa resolveu negociar e convocou os compradores para duas reuniões no próprio loteamento. Depois disso foi formada uma comissão pelos compradores para manter uma roda de negociação com a Ginco/Goldfarb referente a uma reparação pela aquisição do loteamento como condomínio.

"Nós queremos uma proposta de indenização reparatória dos danos causados pela compra de um loteamento como condomínio fechado. Por isso vamos entrar com uma ação por danos morais, danos materiais, afronta ao consumidor e estamos analisando ainda se por associação para prática de crime por parte das duas empresas", comenta o advogado.

Balieiro explica que os proprietários compraram os imóveis no valor de um condomínio. "No condomínio fechado, a pessoa compra desde a área de lazer, a piscina, o estacionamento, ou seja, o todo pertence a cada um dos moradores. No caso do loteamento, só o imóvel é seu. As vias são públicas", diz ele.

Enquanto o impasse continua, o grupo fez uma convocação na quinta-feira através de jornal escrito para que todos os compradores dos residenciais se inscrevam na Associação das Vítimas das Empreiteiras Ginco e Goldebarb que foi registrada em cartório e também para que possam participar dos ganhos da ação movida pelo grupo. "A associação agora passou a ter personalidade jurídica. Os proprietários que ainda não se associaram podem entrar em contato pelo telefone 3623 5050 para fazerem parte", disse ele.

Outro lado - A assessoria de imprensa da Ginco/Goldfarb disse que o proprietário da empresa está viajando e que irá aguardar sua chegada para se pronunciar.

 

 

 

 

 

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