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Cuiabá, 18 de Maio de 2024
18 de Maio de 2024

22 de Julho de 2020, 15h:44 - A | A

POLÍCIA / MORTE NO ALPHAVILLE

Tiro que matou Isabele foi disparado à queima roupa

Como dizem na linguagem policial, a cena do crime fala. Vestígios de pólvora foram encontrados no corpo da vítima, o que indica disparo a curtíssima distância

DA REDAÇÃO



Informações ainda não oficiais, obtidas pelo com fontes ligadas à investigação da morte da menina Isabele Guimarães, baleada no rosto em uma casa do condomínio Alphaville, no último dia 12, dão conta de que o disparo fatal, cujo projétil entrou pelo nariz e saiu pela nuca, foi feito a uma distância muito curta, podendo se afirmar, à queima roupa.

De acordo com as investigações, as versões apresentadas pela jovem que atirou e pelo pai dela, empresário Marcelo Cestari, seriam contraditórias. Como dizem na linguagem policial, a cena do crime fala. Vestígios de pólvora foram encontrados no corpo da vítima, o que indica disparo a curtíssima distância. O laudo oficial, porém, ainda não está pronto. 

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O disparo foi feito pela filha de Cestari, que era a melhor amiga de Isabele. A polícia, segundo apurou a reportagem, apesar do tiro curto, já descartaria a hipótese de crime doloso, quando há intenção de matar. Isabele tinha 14 anos, mesma idade da amiga que fez o disparo. Vizinhos adolescentes que moram no mesmo condomínio foram ouvidos hoje na delegacia, pelo delegado Wagner Bassi. 

A Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) continua os trabalhos de oitivas na unidade. B.O.C. e o pai Marcelo Cestari foram ouvidos quando o inquérito ainda estava com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Já o namorado e o sogro da jovem atiradora foram ouvidos na Delegacia do Adolescente na última segunda-feira (20), após a casa da família ser alvo de um mandado de busca e apreensão na última sexta-feira (17), onde foram apreendidas 18 armas de fogo.

Ainda na sexta, a casa da família Cestari também foi alvo de mandado de buscas e nova perícia, desta vez, com uso de material químico luminol, para verificar se havia vestígios de sangue pela residência que comprovem ou não queo corpo de Isabele foi removido de um ponto para outro. A operação foi deflagrada a pedido do Delegado Wagner Bassi para tirar ‘dúvidas’ quanto aos fatos apurados até aquele momento.

Na manhã dessa terça-feira (21) a mãe de ‘Bel’ também prestou depoimento na DEA pela primeira vez, procedimento que durou cerca de três horas.

Reconstituição do Crime

Informações preliminares apontam que uma reconstituição de todos os fatos, em ordem cronológica, está sendo discutida para os próximos dias, porém, ainda sem data marcada. O delegado estaria esperando os resultados da nova perícia, assim como a análise das imagens de segurança do condomínio no dia dos fatos e balística de todas as armas apreendidas.

O mesmo vale para novos depoimentos dos principais suspeitos: Marcelo Cestari, a filha B.O.C., o namorado da adolescente e o sogro, que também deverá ser feito após os resultados e análises, de acordo com a necessidade de mais explicações, caso a perícia não confirme algum fato relatado no primeiro depoimento.

 

 

 

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