LAÍS FERREIRA
O deputado estadual, José Riva (PSD) compareceu na tarde de hoje (3) no Fórum da Capital para prestar depoimentos com relação a morte do jornalista, Auro Ida e relatou que antes de morrer, o jornalista confessou que estava sofrendo ameaças, porém não informou a origem das intimidações.
O deputado solicitou o apoio da polícia para que investigassem a origem das intimidações. O pedido foi feito durante sessão. “Eu e Auro Ida, nos conhecemos em meados dos anos 80, quando eu ainda era prefeito de Juara. Desde então, estreitamos os laços”, comentou. Riva disse que Ida foi ao seu gabinete e revelou estar sofrendo ameaças. O deputado sugeriu que registrasse um Boletim de Ocorrência, mas Auro Ida não o fez.
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Após, o depoimento prestado por José Riva, o advogado de um dos réus, Ricardo Spinelli, afirmou que as ameaças eram em decorrência do trabalho do jornalista e negou o envolvimento de Rubens Alves Lima (foragido).
Contudo o depoimento de José Riva e das demais testemunhas de acusação e defesa serão devidamente analisados. “Todos os depoimentos prestados serão analisados e cabe ao Ministério Público, fazer as alegações finais”, pontuou o promotor, Antônio Sérgio Alves de Almeida.
Outro a ser ouvido nos próximos dias é o “Priminho Riva” (irmão de Riva). Priminho prestará depoimento no dia 11 de julho às 16h.
CASO
Evair Peres Madeira Arantes (vulgo Baby), Alexandre Silva e Rubens Alves Lima (foragido) são apontados como responsáveis pela morte do jornalista. Auro Ida foi morto no dia 21 de julho do ano passado, por volta das 22h50, momento em que deixava a "namorada" Bianca Nayara Correa de Souza, 19, em casa, no bairro Jardim Fortaleza.
Evair Peres e Alexandre Silva prestaram depoimento na tarde de ontem. Além dos reús, nove testemunhas também participaram do interrogatório.
O interrogatório foi presidido pela titular da 12ª Vara Criminal, Maria Aparecida Ferreira Fago.
