MAYARA MICHELS
Três policiais se envolveram em confusão durante o domingo e a madrugada desta segunda-feira (30). Dois acabaram sendo detidos e encaminhados à Delegacia de Polícia. Uma militar não foi encontrada e está sendo procurada pelos policiais.
O primeiro caso ocorreu quando a militar Cristiane Coimbra Egufo, de 28 anos, que trabalha na guarda e revista feminina de visitantes na Penitenciária Central do Estado (PCE). A PM foi flagrada por policiais da Delegacia Especializada de Entorpecentes (DRE), recebendo drogas para entregar para as presas. Com ela, a Polícia encontrou 2 quilos de maconha.
Ao revistar a casa da militar, foi encontrado R$ 1,9 mil. Drogas também foram encontradas na residência. Em depoimento, a militar confessou o crime e disse que para cada quilo de drogas entregue recebia R$ 1 mil. Cristiane está presa no 1° Batalhão da Polícia Militar.
BRIGA
Uma outra PM se envolveu em uma confusão. Ela não teve o nome divulgado, já que a mesma ainda não foi encontrada para prestar depoimento. Segundo o Boletim de Ocorrência, a militar agrediu fisicamente, com vários socos e puxões de cabelo, uma amiga, durante a madrugada (30). As agressões ocorreram na Avenida Getúlio Vargas, dentro de um carro.
Após as agressões, a militar foi embora, e a amiga agredida foi até a delegacia registrar o Boletim de Ocorrência e fazer exame de corpo e delito. A delegada plantonista fez uma notificação para que a policial comparecesse à delegacia. Policiais saíram em rondas pela região, mas ela não foi encontrada.
ACIDENTE
Na mesma avenida, em torno de 2h da madrugada, um policial civil, se envolveu em um acidente de trânsito e iniciou uma confusão, após bater boca com os outros 5 motoristas que também colidiram seus veículos. O acidente foi do tipo engavetamento. No total, seis veículos se envolveram no acidente, que ocorreu em frente a Vivo.
A Polícia Militar do 10º Batalhão foi até o local, e encaminhou o Policial civil e outros três motoristas que estavam exaltados no local, à Delegacia de Polícia. Todos prestaram depoimento e depois foram liberados.
A Corregedoria da Polícia Civil e da Militar deve abrir sindicâncias para analisar o comportamento dos policiais.
