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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

20 de Setembro de 2019, 09h:20 - A | A

POLÍCIA / ESTAVA FORAGIDO

Polícia prende homem que matou mulher asfixiada em Cuiabá

Maycon Junior da Silva Dantas, 32, estava com mandado de prisão preventiva, pelo crime de feminicídio.

DA REDAÇÃO



O suspeito de assassinar a jovem Vanessa Tito Poquiviqui, 21, ocorrido em 31 de janeiro de 2018, no bairro Três Barras, em Cuiabá, foi preso pela Polícia Civil, na região do Coxipó do Ouro, na capital, na manhã de quinta-feira (19). A vítima não tinha nenhum registro de violência praticada contra ela anteriormente. 

Maycon  Junior da Silva Dantas, 32 anos, estava com mandado de prisão preventiva, pelo  crime de feminicídio da companheira, expedido pela Segunda Vara de Violência Doméstica e Familiar de Cuiabá.

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O suspeito era o último autor de feminicídio do ano de 2018, que estava foragido. No ano passado, em Cuiabá, foram registrados 11 mortes de mulheres, dos quais sete foram enquadrados na lei do feminicídio (13.104/2015), em inquéritos conduzidos pela DHPP.

Em Várzea Grande, foram 10 vitimas femininas mortas, das quais 4 foram tipificadas como feminicídios. Os dados são da Coordenadoria de Estatística e Análise Criminal, da Secretaria de Estado de Segurança Pública, no período de janeiro a dezembro de 2018.

O preso foi entregue na Polinter que deve apresentá-lo em audiência de custódia, nesta quinta-feira (19).

A morte

Na ocasião, a vítima foi localizada pela mãe do suspeito, que acionou a Polícia. No local, equipe de plantão da DHPP encontrou a jovem na cama do quarto do casal. O corpo apresentava lesões no rosto, um corte de faca no supercílio e outro corte superficial no queixo. A vítima estava com a blusa levantada, seios amostra e só de calcinha. Antes de morrer, ela aparece agonizando em um vídeo feito, aparentemente, por Maycon.

A vítima morava há cerca de 1 mês na casa dos pais do namorado, Maikon Junior da Silva Dantas, à época com 30 anos. O suspeito tem quatro passagens, sendo três por violência doméstica, com vítimas diferentes, mas nenhuma contra a jovem morta. A primeira foi registrada em 2009, por lesão corporal, com procedimento realizado pela Delegacia da Mulher de Cuiabá, tendo sido condenado nesse processo e, posteriormente, beneficiado com uso de tornozeleira.

Em 2011 respondeu procedimento na 2ª Delegacia de Polícia do Carumbé, por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, Lei 10826/03.

A terceira incidência criminal tramitou pela Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica), no crime de lesão corporal e injúria contra uma menor de idade.

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