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Cuiabá, 08 de Maio de 2024
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02 de Outubro de 2010, 10h:32 - A | A

POLÍCIA /

Perseguição no centro de VG quase dá em tragédia

A Gazeta



Silvana Ribas
Da Redação

A perseguição a um ônibus que carregava vigas de madeira furtadas quase acabou em tragédia na manhã de ontem, em Várzea Grande. Na fuga, o motorista do coletivo é acusado de bater em pelo menos 3 veículos e ainda jogar o ônibus sobre guardas municipais que o seguiam, tanto de moto como de carro.

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Ao final da perseguição, foram presos o motorista Pedro Marques de Lima, 46, e o vizinho dele, Vitor Mario da Silva, 28. No ônibus ainda estava o filho do motorista, um menino de 7 anos que, segundo testemunhas, implorava para o pai parar enquanto era perseguido. Dentro do veículo foram apreendidas as vigas e ripões de madeira furtadas.

De acordo com a dona da madeira, a técnica em enfermagem Ivair da Silva, 44, o material será usado para a construção da casa, pelo qual pagou R$ 1,3 mil. Disse que na madrugada de quinta-feira as madeiras sumiram do quintal da casa dela e foi informada por vizinhos que o autor do furto era seu sobrinho Vitor Mário e que teria levado para a casa do motorista Pedro. Os 2 também são vizinhos dela, no bairro Cristo Rei.

A enfermeira disse que foi 4 vezes até a casa do motorista perguntar da madeira e ele negou que estivesse lá. Ontem pela manhã, avisaram que a madeira estava dentro do ônibus. Ao perceber que o veículo deixava a casa com os 2 dentro, a enfermeira pegou o veículo Gol dela e passou a seguir o ônibus. Alega que quando percebeu que vinha sendo seguido, o vizinho passou a jogar o carro contra ela e tentar tirá-la da pista, provocando danos no carro.

Foi a partir da perseguição que guardas municipais que faziam o abastecimento das motos foram alertados de que havia um veículo perseguindo um ônibus, pela avenida da FEB. Os 2 também começaram a perseguição quando foram surpreendidos pelas manobras do motorista que diante do aeroporto perdeu a direção na curva e acabou batendo em veículos estacionados. Acabou cercado pelos guardas e os ocupantes detidos.

No Cisc Parque do Lago, Pedro disse que não sabia do furto e que quando percebeu a madeira no ônibus queria fugir para jogar fora. Vitor assume que é dependente químico e que ofereceu a madeira para obter dinheiro e comprar droga. Mas a enfermeira garante que Pedro é conhecido no bairro por receptar produtos furtados ou roubados.


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