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Cuiabá, 18 de Maio de 2024
18 de Maio de 2024

20 de Maio de 2021, 16h:00 - A | A

POLÍCIA / MORTE NO ALPHAVILLE

Justiça marca audiência de pais de atiradora que matou Isabele

O casal ainda responde, na mesma ação, por posse ilegal de arma de fogo, entrega de arma de fogo a pessoa menor, fraude processual e corrupção de menores.

DAFFINY DELGADO
DA REDAÇÃO



O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) marcou para o próximo dia 31, a primeira audiência em que os pais da atiradora que matou adolescente Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, se tornaram réus pelo crime.

Marcelo Martins Cestari e Gaby Soares de Oliveira Cestari, respondem pelos crimes de homicídio culposo, por posse ilegal de arma de fogo, entrega de arma de fogo a pessoa menor, fraude processual e corrupção de menores.

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O juiz responsável pelo caso é o Murilo Moura Mesquita, da 8ª Vara Criminal de Cuiabá.

Isabele foi executada com tiro na cabeça, dentro do condomínio Alphaville, em Cuiabá, em julho do ano passado.

Na segunda-feira (17), o noticiou que a Justiça estava apresentando dificuldades em intimar o casal.

De acordo com o processo, assim que notificados, o casal confirmou presença na audiência. Além deles, quatro testemunhas, entre elas, dois policiais militares, foram intimados.

A ação foi movida pelo Ministério Público do Estado (MPE) e pela requerente Patrícia Hellen Guimarães, mãe de Isabele.

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Bloqueio de bens

Em abril, Patrícia Hellen Guimarães pediu na Justiça o bloqueio de 15 imóveis dos pais da atiradora. O pedido para o arresto prévio dos imóveis do casal Cestari, foi protocolado no dia 30. A ideia é garantir uma reparação moral e material pela perda de filha.

Segundo Patrícia, a morte da filha causou danos morais e materiais cuja indenização, segundo entendimento do Superior Tribunal de Justiça, pode superar mil salários mínimos, o que corresponde a mais de R$ 1,1 milhão.

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Morte no Alphaville

O crime aconteceu no dia 12 de julho de 2020, no Jardim Itália, em Cuiabá.

A perícia realizada pelo Instituto de Medicina Legal (IML) apontou que o disparo foi realizado no rosto da adolescente, a curta distância e causou traumatismo crânio-encefálico.  

Em janeiro, a adolescente foi sentenciada pela juíza Cristiane Padim, da 2ª Vara Especializada da Infância e Juventude de Cuiabá, por ato infracional análogo ao crime de homicídio doloso, quando há intenção de matar. Desde então, ela está internada no Complexo Pomeri, em Cuiabá.

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