MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO
Um homem, que não teve o nome divulgado, foi preso em flagrante, após agredir e manter em cárcere privado a esposa, dirigir bêbado e desobedecer a ordens policiais, na tarde de domingo (17), no bairro Jardim Glória I, em Várzea Grande. A vítima ficou trancada dentro de casa, por horas, até conseguir acionar a polícia.
Conforme o boletim de ocorrência, o casal teve uma discussão na madrugada e o marido passou agredir a mulher com socos e chutes. Para que a vítima não pedisse ajuda o agressor tomou o seu celular e, escondeu. Em seguida, trancou toda a casa para que a mulher não saísse e continuou aterrorizando a mesma pela madrugada.
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
A vítima ficou com o olho direito machucado, o joelho esquerdo e o ombro direito, além das dores pelo corpo.
O agressor pegou seu veículo Ford Ka, por volta das 9h, e deixou a companheira trancada. Com medo, ela começou a revirar a residência e durante a tarde, cerca de 14h, ela conseguiu achar o seu celular e ligou para o Ciosp.
A Polícia Militar (PM) foi até o local, arrombou a porta e salvou a vítima. A mulher foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Ipase.
Os militares saíram em busca do acusado e encontraram o carro abandonado, após ter batido com um poste, na Avenida Júlio Campos.
Testemunhas informaram que o motorista é alvo da polícia teria ficado machucado.
Em ronda, nas unidades de saúde da cidade, o criminoso não foi encontrado. Diante disso, a equipe foi até a casa do agressor, local em que o encontraram e o prenderam em flagrante.
O bandido ainda tentou resistir, correu para o quintal, tentou pular o muro da casa e caiu, ficando machucado.
O agressor foi levado para Upa e durante o trajeto se debatia, ameaçava os policiais e jurava morte a sua esposa.
Depois do atendimento médico, ele foi levado para Central de Flagrantes.
Denuncie
A Secretaria Nacional de Políticas oferta, desde 2005, a Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, no disque 180, para denúncias de violência contra mulher amparadas na Lei Maria da Penha.
É um serviço de utilidade pública, gratuito e confidencial (preserva o anonimato). O Ligue 180 tem como objetivo receber as queixas, orientar as vítimas, acionar a Segurança Pública e, se necessário, as encaminhar para outros serviços.