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Cuiabá, 08 de Maio de 2024
08 de Maio de 2024

07 de Novembro de 2010, 13h:39 - A | A

POLÍCIA /

Homem é assassinado no mirante do Centro de Eventos



DA REDAÇÃO

 

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O tapeceiro Osmar Ramos de França, 24, morreu com 4 disparos em frente ao Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá. O local é chamado de "Mirantinho", onde com frequência acontecem assaltos, festas com bebidas alcoólicas e arrancadas com automóveis e motocicletas.

França era morador do bairro 29 de Setembro, em Várzea Grande, e havia acabado de chegar de moto ao Mirantinho, por volta das 4 horas de ontem (6), quando foi alvejado. Segundo declarações de uma testemunha, que constava no boletim de ocorrência, os disparos foram realizados por um rapaz que dirigia um veículo Montana, de cor preta. Na lateral da caminhonete havia o adesivo de uma conhecida distribuidora de veículos de Várzea Grande.

A vítima chegou a ser atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas faleceu no local. A Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) está investigando o caso.

A mãe da vítima, Loucione Ramos França, 50, disse que o filho caçula não teve oportunidade de descer da moto quando recebeu os tiros. "Ele tinha saído de casa para fazer um lanche e depois foi para lá. A gente falava as coisas para ele, mas não adiantava", contou a mãe sobre os conselhos ao filho. "Era um trabalhador muito bom. Tanto é que o patrão dele que está cuidando de tudo para a gente", se referindo aos custos para o velório e enterro.

Ela contou que o filho não podia ingerir bebida alcoólica porque "subia à cabeça", mas destacou que isso não influenciou na morte. "Meu filho não tinha inimigos. Os policiais perguntaram isso, mas ele não tinha. Todo mundo gostava dele".

O local é muito frequentado por jovens para beber e fazer festa. Na manhã de sábado, ainda era possível observar garrafas de uísque, energéticos, refrigerantes e cigarro. Até um par de sandálias estava próximo ao ponto de ônibus. Um pouco abaixo, na margem, havia também embalagens de preservativos.

Loucione disse que o filho será velado na casa da família, mas não soube informar o hora ou o local do enterro. A reportagem entrou em contato com o delegado responsável e a testemunha, mas ambos não atenderam aos telefonemas.

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