MAYARA MICHELS 12h00
DA REDAÇÃO
As investigações que apuram o assassinato do empresário Adriano Henrique Maryssael de Campos estão paralisadas, devido à greve dos policiais civis. Não há previsão para continuar as investigações, já que a greve é por tempo indeterminado. Segundo o delegado titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), apenas os serviços de prisões em flagrantes e pericia estão sendo feitos na delegacia.
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O empresário, de 73 anos, foi executado pelo vigilante Alexasandro Abílio no último dia 21, dentro da agência do Banco Itaú, localizada na Avenida Carmindo de Campos, em Cuiabá. Segundo a polícia, por motivos fúteis.
Alexansandro é réu confesso do assassinato do empresário, dono do Restaurante Italiano, "Adriano". Ele fugiu do flagrante e se apresentou seis dias depois na delegacia com a presença de dois advogados. Confessou o crime depois foi liberado e aguarda em liberdade a conclusão das investigações.
Para o advogado Flávio Bertin, que representa a família do empresário, o vigia é uma pessoa violenta, e apresenta riscos para a sociedade. "É inacreditável um homem permanecer em liberdade, após matar outro por motivos banais e confessar o crime", afirmou o advogado.
O delegado Antônio Esperândio, da (DHPP), que investiga o assassinato do empresário, pode pedir, a prisão do vigia, mas afirmou que precisa antes ouvir o depoimento de testemunhas e receber os laudos das pericias feitas no local do crime. "Se ficar comprovado que ele apresenta risco e pode atrapalhar as investigações, pediremos a prisão dele", afirmou o delegado.