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Cuiabá, 14 de Maio de 2024
14 de Maio de 2024

08 de Setembro de 2019, 21h:38 - A | A

POLÍCIA / ALVO DA COVERAGE

Gaeco prende tenente-coronel acusado de falsificar registro de arma no sistema da PM

A prisão ocorreu em Cuiabá, no âmbito da “Operação Coverage”, que apura crimes de obstrução da Justiça, falsidade ideológica e inserção de dados falsos em sistema de informação da Polícia Militar.

KAROLLEN NADESKA
DA REDAÇÃO



O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) prendeu, neste domingo (08), o tenente-coronel da Polícia Militar Marcos Eduardo Ticianel Paccola. A informação é de que a prisão ocorreu em Cuiabá, no âmbito da “Operação Coverage”, que apura crimes de uma suposta organização criminosa, obstrução da Justiça, falsidade ideológica e inserção de dados falsos em sistema de informação da PM.

Deflagrada no último dia 21, a operação já havia cumprido mandados de prisão preventiva, busca e apreensão contra os policiais militares 2º tenente Cleber de Souza Ferreira, tenente Thiago Satiro Albino, tenente-coronel Marcos Eduardo Ticianel Paccola e tenente-coronel Sada Ribeiro Parreira.

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Na ocasião, Paccola não foi preso porque o advogado Ricardo Monteiro, que faz a defesa do militar, apresentou um habeas corpus preventivo concedido pelo desembargador Sebastião Ferreira Barbosa, do Tribunal de Justiça.

A assessoria do Ministério Público Estadual deve emitir uma nota nesta segunda-feira (09).

Ordem de soltura

No último dia 3, o desembargador Marcos Machado, do Tribunal de Justiça, concedeu liberdade ao sargento da Polícia Militar Berison Costa e Silva preso na Operação Coverage.

 

A decisão foi proferida após audiência realizada na 11ª Vara Criminal, em que o tenente coronel Marcos Paccola admitiu ter inserido dados falsos no sistema da PM para acobertar o grupo com o envolvimento do tenente Cleber de Souza Ferreira (confira aqui). 

SIGAF

O Sistema de Registro e Gerenciamento de Armas de Fogo da Polícia Militar, conforme o Gaeco e a Promotoria Militar, foi utilizado pelos oficiais denunciados para executar diversos ilícitos, na tentativa de obstruir investigação criminal da referida organização criminosa. Foram inseridas declarações falsas em Registro de Autorização de Cautela de Arma de Fogo e também dados falsos no próprio sistema da PM. A intenção era dar aparência de legalidade a documento ideologicamente falso produzido.

 

Na denúncia, composta de 74 páginas, o Ministério Público discorre sobre sete fatos envolvendo os oficiais da PM que, segundo o MPMT, comprovam a ocorrência dos crimes praticados. A ação penal tramitará na Décima Primeira Vara Criminal da Comarca de Cuiabá. Veja aqui.

 

 

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