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Cuiabá, 13 de Maio de 2024
13 de Maio de 2024

21 de Fevereiro de 2019, 15h:55 - A | A

POLÍCIA / TIROS NA CABEÇA

Assassino se entrega e confessa ter matado engenheiro em MT

Paulo Faruk disse ao delegado de Juara que cometeu o crime após ser pressionado por causa de uma dívida referente à produção da safra 2018.

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



O agricultor Paulo Faruk, que matou com tiros na cabeça o engenheiro agrônomo Silas Henrique Palmieri Maia (33 anos), se entregou à Polícia Civil de Juara (600 km de Cuiabá) na manhã de quinta-feira (21).

Ele confessou ter sido autor do homicídio, na segunda-feira (18), dentro de uma lanchonete no município de Porto dos Gaúchos (720 km da Capital), registrado por câmeras de segurança.

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Segundo o delegado de Sinop, Carlos Henrique Engelmann, Faruk disse que matou a vítima porque ela estaria invadindo sua propriedade rural e o pressionando diante de uma dívida referente à produção da safra 2018/19.

Paulo negou ter planejado o crime. Ele ainda revelou que ao ver Silas na lanchonete resolveu matá-lo sem pensar nas consequências.  Depois disso, afirmou que não se lembra de mais nada.  Em seguida, teria fugido em sua caminhonete para a cidade de Juara.

Sobre a arma do crime, Paulo contou aos policiais que tem registro de porte e que deixou em frente à Delegacia da Polícia na cidade de Tabaporã.

O delegado vai pedir uma análise pericial para comprovar se o calibre é de uso permitido e se foi a mesma usada de fato no homicídio. 

Após o interrogatório, Paulo deve ser encaminhado para um presídio já que tem um mandado de prisão expedido pela Justiça de Porto dos Gaúchos. 

Veja vídeo:

O CRIME

O assassinato chocou a população da cidade diante das circunstâncias que aconteceu. Nas imagens do vídeo é possível ver Silas conversando com um colega na mesa quando Paulo se aproxima pelas suas costas.

O assassino ainda bate nas costas da vítima e o executa com vários tiros. Em seguida, foge.

O engenheiro chegou a ser levado na carroceria de uma caminhonete ao hospital municipal, mas não resistiu aos ferimentos.

Silas morava em Sinop (500 km da capital) e trabalhava como consultor de vendas na empresa Agroinsumos.

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