MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO
Um casal foi preso em flagrante, por porte e posse ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas, crime contra economia popular e agiotagem, na noite de quinta-feira (30), no bairro Parque Del Rei, em Várzea Grande.
A dupla vendia drogas e emprestava dinheiro à juros na porta de sua casa. Eles ficavam com o cartão e senha dos clientes, como forma de penhora.
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
A Polícia Militar (PM) recebeu informações, via Ciosp, e durante o patrulhamento, os policiais encontraram um terceiro indivíduo que havia furtado um celular e foi conduzido até a delegacia, onde informou que iria penhorar o aparelho com um homem com as mesmas características do suspeito da denúncia. O ladrão informou o endereço do criminoso, conhecido como Toninho, e a polícia foi atrás.
No local, os policiais encontraram o acusado na porta da residência, junto com sua esposa. Toninho tinha no bolso três munições intactas, R$ 1.629 em dinheiro e diversos cartões de banco, com as senhas anotadas. Além disso, foram encontrados um revólver calibre 38, munições calibre 38, 22, e 40, cheques, frascos de cloridrato de lindocaína, a cocaína.
O bandido explicou para os militares que emprestava dinheiro e os cartões e cheques ficavam como penhora.
Questionados se havia mais armas de fogo na casa, o casal negou e disse que em seu sítio na comunidade Mata Cavalo, em Nossa Senhora do Livramento, teria outros armamentos. Na propriedade estavam guardados um espingarda calibre 36, munições intactas, e uma arma tipo garrucha.
A guarnição apreendeu um grande número de materiais com o casal: Revólver 38, espingarda 36, garrucha, dois coldres, machadinha, 23 munições calibre 22, 12 munições calibre 38, 03 munições calibre 40, 02 munições calibre 36, 6 munições deflagradas, 36 folhas de cheques de bancos diversos, três celulares, 15 cartões de bancos diversos, uma habilitação, um documento de veículo e R$1.629 - em dinheiro.
O casal foi levado para Central de Flagrantes, sem lesões corporais. Um advogado se apresentou para acompanhar o caso.
A partir de agora, a Polícia Judiciária Civil (PJC) segue com as investigações.