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Cuiabá, 14 de Maio de 2024
14 de Maio de 2024

29 de Abril de 2020, 11h:53 - A | A

POLÍCIA / ‘CÁRCERE’; VEJA FOTOS

Agentes facilitam entrada de drogas e celulares para presos faccionados e são afastados

Operação foi deflagrada na manhã desta quarta-feira pela Polícia Civil e Força Tática em Sorriso

MÁRIO ANDREAZZA
DA REDAÇÃO



Três policiais penais da Cadeia Pública de Sorriso (420 km da Capital) foram afastados do cargo por tempo indeterminado. Eles são investigados na operação "Cárcere", deflagrada na manhã desta quarta-feira (29).

A operação tem por objetivo identificar e prender pessoas envolvidas com a inserção de objetos ilícitos, como drogas e celulares, no interior do Centro de Ressocialização do município e no acesso dos detentos aos produtos.

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Além dos agentes, foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e nove mandados de busca e apreensão.

Outros dois servidores do presídio foram autuados por crime de porte ilegal de arma de fogo, após serem flagrados com os registros de suas armas particulares vencidos.

Embora os policiais penais tenham sido identificados como participantes do esquema, o delegado André Ribeiro afirma que não há envolvimento do setor administrativo do CRS.

“As investigações continuam. Foram apreendidos celulares. Os mandados de busca e apreensão ocorreram somente em casas de servidores. A administração do sistema prisional de Sorriso não tem nenhum envolvimento”, explica o delegado.

A promotora de Justiça Maysa Fidélis disse que o trabalho investigativo vem sendo feito há meses, pontuou que os envolvidos conhecem as consequências e ainda relatou que foi flagrado o acesso por onde presos membros de facção recebiam os materiais.

“Fizemos o acompanhamento de que existia, sim, uma entrada ilícita de objetos. Tem um valor muito grande de celulares dentro do sistema prisional. Todos os envolvidos sabem a consequência. Flagramos o acesso a uma cela com presos faccionados”, contou a promotora.

A promotora ressaltou que se comprovada a participação dos agentes, a penalidade para os servidores são ainda maiores. Questionada sobre os salários dos agentes afastados, Maysa disse que quem decidirá sobre esta questão é a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp-MT).

A operação foi realizada pelo Grupo Especial Contra o Crime Organizado (GAECO) e a Polícia Civil de Sorriso (420 km da Capital), com apoio da Força Tática do 12º Batalhão da Polícia Militar.

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