MAYARA MICHELS 15h58
DA REDAÇÃO
O advogado Flávio Bertin que representa a família do empresário, Adriano Henrique Maryssael de Campos, 73, executado na última terça-feira (21), na agência do Banco Itaú, em Cuiabá, afirmou ao RepórterMT, que o vigia é uma pessoa violenta, e que apresenta riscos para a sociedade. "É inacreditável um homem permanecer em liberdade, após matar outro por motivos banais", afirmou o advogado.
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Segundo o advogado, em depoimento o vigia Alexsandro Abílio de Farias, se defendeu dizendo que era ameaçado pelo empresário, e que notificou a empresa, porém ele não comprovou nada o que disse. "Ele apenas se defendeu criando uma história, mas oficialmente não comprovou nada e disse que as ameaças feitas pelo empresário eram em voz baixa, então ninguém ouviu", contou Bertin.
Bertin junta provas para mostrar a justiça que Alexsandro é violento, e que a sociedade corre riscos, devido a isto ele pode atrapalhar na instrução criminal. "Ele atirou quando Adriano estava de costas, trancado-o na porta giratória. Ele atirou duas vezes, Adriano caiu no chão e ele atirou mais uma vez", contou.
O advogado também entrou com uma ação civil contra o banco Itaú, onde Adriano era cliente vip e foi morto, e contra a empresa de terceirização de Segurança e Transporte de Valores LTDA (BRINKS), responsável pelo funcionário que fazia a segurança na agência bancária. Informações obtidas pelo advogado, comprovam que Alexsandro tinha quatro meses de empresa, não teve instruções para trabalhar com uma arma de fogo, e foi designado a um cargo sem nenhum preparo. A empresa Brinks não que falar sobre o crime.
