RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO
Com 20 votos, a Câmara de Cuiabá aprovou, em primeira votação, a proposta que acaba com as “férias” dos vereadores no meio do ano.
O projeto é de autoria do vereador Mário Nadaf (PV) e foi colocado em votação na sessão de terça-feira (10).
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A matéria altera o artigo oitavo da Lei Orgânica do Município que prevê o recesso em julho. Caso seja aprovada em outras etapas, os parlamentares só terão recesso entre dezembro e janeiro.
Durante a votação, o vereador Toninho de Souza (PSD) pediu a retirada de sua emenda ao projeto que, além do recesso de junho, pretende encerar também o recesso de janeiro.
“Isso é uma pequena cota de ‘sacrifício’ que vai fazer com que a Câmara deixe essa imagem negativa. Ela [Câmara de Cuiabá] pode ser uma das primeiras Câmaras do Brasil a abolir o recesso do mês de julho”, justificou Toninho de Souza.
Ao , Mário Nadaf explicou que o período de “férias” atrapalha o andamento dos trabalhos e interrompe as atividades e processos.
“Isso é uma pequena cota de ‘sacrifício’ que vai fazer com que a Câmara deixe essa imagem negativa. Ela [Câmara de Cuiabá] pode ser uma das primeiras Câmaras do Brasil a abolir o recesso do mês de julho”, justificou.
Na sessão, o vereador Diego Guimarães (Progressistas) destacou que não é aprovação dessa matéria e “demagogia barata” que vai mudar a imagem da Câmara.
“Nós temos que ir a fundo à questão das regalias. Essa mesma Câmara que aprova o final do recesso, foi a Câmara que aprovou um auxílio-doença diferenciado pros vereadores”, criticou o opositor Diego Guimarães.
“Nós temos que ir a fundo à questão das regalias. Essa mesma Câmara que aprova o final do recesso, foi a Câmara que aprovou um auxílio-doença diferenciado pros vereadores, ou seja, diferente do disponibilizado para contribuinte normal do regime geral de previdência do nosso Brasil. A mesma Câmara que aprovou o fim do recesso é a Câmara que instituiu carros e celulares para vereadores”, disse.
“Temos uma verba indenizatória que é mais do que o suficiente pra custear o mandato. A provação desse projeto foi importante, mas que não fique por aí”, complementou.
Ele ainda destacou que o Legislativo precisa acabar como imoralidades como a cassação do vereador Abílio Júnior (PSC), “ter esse vereador que esta sentado do meu lado [Oséas Machado] é uma das imoralidades”.
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