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Cuiabá, 12 de Maio de 2024
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04 de Julho de 2017, 15h:49 - A | A

PODERES / AUDITORIA

TCE aponta que órgãos públicos não cumprem meta de transparência

O pior escore ficou com a Assembleia Legislativa, que atendeu 25% dos itens. O resultado da auditoria foi apresentado nesta terça-feira (4).

DA REDAÇÃO



Auditoria especial de conformidade, realizada pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE) em 10 órgãos públicos estaduais, constatou que nenhum deles cumpre 100% das obrigações previstas na Lei de Acesso à Informação (LAI), que torna obrigatória a transparência ativa nos dados gerais e específicos para a sociedade.

“A transparência nos termos da Lei de Acesso à Informação é um caminho sem volta”, comentou Antonio Joaquim.

Destes 10 órgãos, no entanto, sobressai o Ministério Público Estadual, que atendeu 65% do total de itens avaliados pela equipe de auditoria.

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O pior escore ficou com a Assembleia Legislativa, que atendeu 25% dos itens. O resultado da auditoria foi apresentado durante a sessão desta terça-feira (4), pelo conselheiro relator Antonio Joaquim.

“A transparência nos termos da Lei de Acesso à Informação é um caminho sem volta”, comentou Antonio Joaquim.

Oito órgãos públicos receberam prazo de 90 dias para adotar medidas corretivas visando cumprir as obrigações estipuladas pela LAI. Neste caso, o MPE, a Assembleia Legislativa, o Detran (atenderam 34,91% dos itens) e as Secretarias de Estado de Fazenda (44,34%), Educação (40,57%), Segurança Pública (39,62%), Justiça e Direitos Humanos (33,96%) e Saúde (28,30%). Dois órgãos que assinaram Termos de Ajustamento de Gestão com o TCE serão monitorados para verificar o atendimento dos compromissos firmados. No caso, o Tribunal de Justiça (atendeu 33,02%) e o MT Previdência (33,02%).

Foram avaliados 12 critérios gerais e quatro específicos, dependendo de cada órgão.

Nos critérios gerais analisados, foram avaliados a disponibilização de informações institucionais, ações e programas, orçamento, gestão fiscal, licitações, contratos e adesões a atas de registro de preços, contratação direta, termo de parcerias, convênios e transferência de recursos, execução orçamentária de receita e despesa, gestão de pessoas, remuneração de agentes públicos, concursos públicos e processos seletivos e transparência passiva.

No caso dos critérios específicos, foram avaliados três itens nos órgãos do Poder Executivo, 12 na Assembleia Legislativa e sete no Tribunal de Justiça.

Todos os gestores apresentaram defesa no processo, se comprometendo a sanar as falhas. No caso da Assembleia Legislativa, foi consignada a criação de um grupo de trabalho interno para implementar a disponibilização das informações faltantes. No caso do MT Prev e TJMT, houve a opção pela celebração do termo de ajustamento de gestão.

O Tribunal de Contas também vem monitorando o cumprimento da Lei de Acesso à Informação em 22 municípios, que assinaram termos de ajustamento de gestão.

 

Os TAG foram firmados em observância à determinação de auditoria especial realizada pelo TCE-MT. Todos os demais municípios receberam alertas para cumprir a LAI, sob pena de sanções. O próprio presidente do Tribunal de Contas, conselheiro Antonio Joaquim, também fez questão de assinar, à época, um TAG visando cumprir integralmente os preceitos da Lei 12.527/2011. O novo Portal Transparência do TCE-MT foi lançado no mês de maio passado.

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