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Cuiabá, 07 de Maio de 2024
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08 de Maio de 2018, 10h:46 - A | A

PODERES / TORTURA E MORTE

Taques suspende prazo para conclusão de inquérito contra tenente Ledur

O ato publicado no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (8) sobrestou o prazo para a conclusão dos trabalhos, que era até o dia 20 de abril. Ledur é acusada de torturar o aluno bombeiro Rodrigo Claro, que morreu após passar mal em treinamento.

CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO



O governador Pedro Taques (PSDB) pôs fim ao prazo para que o Conselho de Justificação conclua o inquérito que investiga a conduta da tenente do Corpo de Bombeiros, Izadora Ledur, que é acusada de torturar o aluno da corporação Rodrigo Claro, que morreu após um treinamento em novembro de 2016.

O ato publicado no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (8) sobrestou o prazo para a conclusão dos trabalhos, que era até o dia 20 de abril. Em março, Taques tinha estipulado a data de 14 de março para que o conselho encerrasse o processo e o encaminhasse para a Justiça Militar.

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ATO Nº 24.884/2018. O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o que consta do Ofício nº 106/CG/2018, datado de 23 de abril de 2018, e com base no artigo 11, parágrafo único, da Lei nº 3.993, de 26 de junho de 1978, resolve sobrestar, a contar de 20 de abril de 2018, o prazo para a conclusão dos trabalhos do Conselho de Justificação criado pelo Ato nº 18.200, de 31 de maio de 2017, instaurado em desfavor da Justificada 1º Ten BM IZADORA LEDUR SOUZA DECHAMPS, conforme justificativas constantes no Processo nº 197860/2018”, diz a publicação no Diário Oficial.

No início de abril, o juiz da 7ª Vara Criminal, Marcos Faleiros, remeteu o processo contra Ledur para a 11ª Vara Militar. Com a decisão, o processo deverá tramitar desde o início, com novas oitivas e depoimentos de testemunhas.

O caso

Rodrigo Claro era aluno do 16º Curso de Formação de Soldado Bombeiro do Estado de Mato Grosso e morreu no dia 15 de novembro de 2016. Ele passou mal durante aula prática de primeiros-socorros aquáticos na Lagoa Trevisan, em Cuiabá, quando a tenente Izadora Ledur atuava como instrutora.

De acordo com a denúncia do MPE, a vítima demonstrou dificuldade para desenvolver atividades como flutuação, nado livre e outros exercícios. Diante da situação, a tenente utilizava métodos abusivos nos treinamentos para puní-lo.

Depoimentos colhidos durante a investigação indicam que Rodrigo foi submetido a intenso sofrimento físico e mental. O MPE denunciou o "perfil perverso da tenente como instrutora".

Recentemente, o ex-aluno bombeiro Maurício Santos, que participou do 15º curso de Formação do Corpo de Bombeiros, afirmou ter sido torturado pela tenente Izadora Ledur. Maurício afirmou que estaria morto caso não tivesse desistido das aulas.

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Jorge 08/05/2018

Essa Tenente deve estar vivendo uns dias de cão, deve estar pensando que não serviu de nada ser a fodona, a p. Dá galáxia. O governador vai sair e aí um dia a casa cai.

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Maria 08/05/2018

Qualquer pessoa que se coloque no lugar desta mãe pode sentir revolta!Já passou da hora de fazer justiça!No minimo tirar a farda dela!!!

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joana 08/05/2018

OI???? vai ter pizza?????

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3 comentários

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