CAROLINA HOLLAND
DA REDAÇÃO
O senador Wellington Fagundes (PL) criticou o aluguel, por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no valor de R$ 26 milhões para as eleições deste ano e a centralização da divulgação dos resultados, que demorou mais do que em anos anteriores. Ele também não descartou a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as falhas ocorridas.
Segundo o senador, a centralização da apuração dos votos em Brasília foi uma decisão errada. “Não houve licitação, pelo contrário, foi contratado um supercomputador com aluguel de R$ 26 milhões, sem licitação. Já tivemos reunião de líderes [no Senado] e muito disso foi falado. Inclusive, na possibilidade até de uma CPI”, afirmou.
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Nas eleições anteriores, os votos eram totalizados nos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), mas neste ano os trabalhos foram centralizados em Brasília. A mudança ocorreu por recomendação da Polícia Federal, alegando razões de segurança. O atraso na divulgação foi provocado por problemas técnicos, segundo o TSE.
Fagundes declarou ainda ter sido contra a realização das eleições deste ano por causa da pandemia do novo coronavírus, e considera que o dinheiro gasto no pleito, R$ 11 bilhões, poderia ter sido aplicado na saúde. Ele chegou a apresentar uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para cancelar as eleições neste ano, mas foi voto vencido.
CHIRRÃO 23/11/2020
IMPOSSIVEL RECONTAR VOTOS NAS URNAS ELETRÔNICAS EM CASO DE FRAUDE !!
Flavio 22/11/2020
Vai gastar tempo e dinheiro em uma CPI para saber que esse modelo visou a diminuição de custos. Pois, ainda que o aluguel tenha sido de 26 milhões é bem inferior quando comparado ao custo da totalização descentralizada. Precisam investigar pq o suporte do fornecedor não funcionou uma vez que o contrato abrangia escalada para o processamento em nuvem em caso de falha.
2 comentários