CAMILA PAULINO
DA REDAÇÃO
Apesar da atual crise que enfrente o Governo do Estado, o secretário de Fazenda, (Sefaz), Gustavo de Oliveira, argumenta que a possibilidade de aumentar impostos do agronegócio pode prejudicar ainda mais Mato Grosso, que tem sua economia concentrada na pecuária e agricultura.
“Não adianta você achar que ‘carregando’ com impostos vai resolver o problema do Estado, porque às vezes você aumentando imposto, você ‘mata’ um setor da economia que é produtivo e este setor pode acabar indo embora”, explicou o secretário.
Em entrevista ao programa de rário Primeira Página, na manhã desta quarta-feira (14), o secretário usou o exemplo de uma situação semelhante que pode ser considerada um "tiro no pé".
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“Não adianta você achar que ‘carregando’ com impostos vai resolver o problema do Estado, porque às vezes você aumentando imposto, você ‘mata’ um setor da economia que é produtivo e este setor pode acabar indo embora”, explicou o secretário, citando o exemplo da importação de aeronaves no Estado, quando aumentaram de 4% para 17% o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Segundo ele, desde então nunca mais Mato Grosso importou aeronaves, já que compensa muito mais fazer a compra por outro Estado.
"Nos municípios que têm força no agro, o comércio e a economia flui muito mais”, defendeu Gustavo.
Gustavo ressaltou que o Estado segue a desoneração de impostos do agronegócio imposta pela União, que isenta alguns setores do pagamento de ICMS.
“Nós seguimos a desoneração indicada pelo Governo Federal, através da Lei Kandir [isenção do pagamento de ICMS sobre as exportações de produtos primários e semielaborados ou serviços], portanto o agro não paga pouco imposto”, disse o secretário durante entrevista.
Ele afirma que o setor precisa produzir muito para conseguir obter um recurso relevante e que o agronegócio movimenta a economia da região.
“É um setor que se produz muito e ganha pouco. E se você observar como é o desenvolvimento de municípios aonde o agro é pujante e outros que não têm força no agro, a diferença é enorme. Nos municípios que têm força no agro, o comércio e a economia flui muito mais”, defendeu Gustavo.
zilbo 15/06/2017
Negar a reposição dos servidores pode também matar os servidores, suas famílias, o comércio, e outras atividades mais e, então que redistribua um pouco menos para o agronegócio, onde os barões só enxergam os próprios umbigos.
Cpa 14/06/2017
Secretário isso tem uma resposta para esse argumento fatura seu.o seguir agronegocio financiou seu GOVERNADOR.Simples.
alexandre 14/06/2017
Isenção de 3,5 bilhoes ao Agronegócio mata as finanças do Estado de Mato Grosso, pagam somente 3% de impostos..
alexandre 14/06/2017
O que não pode é isenção de 3,5 bilhoes pro agronegócio num orçamento de 18 bilhoes, já tiveram ajuda durante 20 anos, chega...
4 comentários