DOUGLAS TRIELLI
MidiaNews
Investigações feitas pela Polícia Federal, durante buscas e apreensões da Operação Ararath, indicaram que os filhos do ex-conselheiro Alencar Soares, do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), teriam recebido parte do dinheiro destinado à suposta “venda” de sua vaga ao então deputado estadual Sérgio Ricardo, atual conselheiro que foi afastado do cargo por decisão judicial.
Segundo a PF, os documentos e anotações apreendidos mostram que pelo menos R$ 4 milhões foram pagos. A vaga teria sido negociada por R$ 12 milhões.
Agentes da Polícia Federal encontraram e-mails de Leonardo Valoes Soares, filho de Alencar, ao empresário Júnior Mendonça.
Um dos e-mails de Leonardo, datado de 16 de março de 2010, indica três contas correntes para depósitos: uma em nome dele próprio, com a indicação de R$ 38.000,00, e outra em nome de seu irmão, Leandro Valoes Soares, com a indicação de valor de R$ 12.000,00 a ser depositado".
Email enviado por Leando Soares a Júnior Mendonça, indicando contas para depósitos:
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De acordo com documentos apreendidos, no dia 01 de abril de 2010, o Mendonça recebeu outro email de Leandro Soares.
Desta vez, a mensagem indicava os dados bancários do ex-conselheiro, para outro depósito.
A transferência foi realizada no mesmo dia, conforme comprovante de transferência apreendido.
Segundo o inquérito da Polícia Federal, Júnior Mendonça, sob orientação do então secretário de Estado Eder Moraes, usou outras contas para “ocultar a origem e natureza dos recursos”.
Uma delas teria sido a da empresa Paz Administradora de Ativos Ltda, cujos comprovantes indicam o recebimento de R$ 2,5 milhões.
Outro email indicando número de conta; ao lado, o comprovante do depósito:
De acordo com as cópias de comprovantes obtidos pela Policia Federal, foram realizados vários depósitos em cheques, em 2009: R$ 300 mil, no dia 02; R$ 200 mil no dia 03; R$ 250 mil no dia 08; e R$ 1,75 milhão no dia 11.
Um outro depósito, no valor de R$ 250 mil, teria sido realizado no dia 08 de dezembro de 2009.
Extrato de depósitos à Paz Administradora de Valores: R$ 1,75 milhão:
Honesto 11/01/2017
È com indignação que, externo a todos os cidadãos brasileiros, está falta de moralidade e credibilidade das entidades representativas deste país. Para ser conselheiro é preciso ser aprovado em concurso público e não indicação de legislativo e executivo, até para evitar manobras como essa, mostrada pela mídia.
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