RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO
O governador Mauro Mendes (DEM) disse, na segunda-feira (1º), que já esperava pelas críticas da oposição contra o projeto de lei enviado pelo Executivo à Assembleia Legislativa com pedido de autorização empréstimo R$ 1,2 bilhão (US$ 332,6 milhões) junto ao Banco Mundial para pagar dívida dolarizada com o Banco Of America.
Os opositores, segundo Mauro, não se importam se o projeto é bom ou ruim, sempre serão contra tudo que o Executivo propor.
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“É natural que a oposição sempre tenha resistência. Para a maioria da oposição não importa se é bom ou ruim, quer ser contra sempre. Mas é muito bom para Mato Grosso porque alivia o nosso caixa em um curto espaço de tempo. É como você ter uma dívida e alongar pelo mesmo preço, sem aumentar o custo daquilo que você vai pagar”, ponderou.
“É natural que a oposição sempre tenha resistência. Para a maioria da oposição não importa se é bom ou ruim, quer ser contra sempre. Mas é muito bom para Mato Grosso porque alivia o nosso caixa em um curto espaço de tempo. É como você ter uma dívida e alongar pelo mesmo preço, sem aumentar o custo daquilo que você vai pagar”, ponderou.
A fala ocorre após os deputados que compõem a oposição afirmarem que são contra a operação financeira porque alongaria ainda a dívida dolarizada em 20 anos, além do pagamento de uma multa contratual antecipada no montante de R$ 57 milhões (US$ 14,6 milhões).
No entanto, o governador declara que o projeto já foi aprovado por 17 votos a 3, ou seja, por ampla maioria e não vê dificuldade ao ser analisado, em segunda votação, esta semana.
“Foi aprovada em primeira votação com uma ampla maioria, com apenas três contra. Então temos certeza que será aprovado porque é bom para o Estado. Na sequência vamos implementar os passos seguintes para assinatura do contrato”, minimiza Mauro.
Se a nova operação de crédito der certo – pois, precisa da autorização da Assembleia Legislativa e depois da Secretaria do Tesouro Nacional – o Estado vai conseguir quitar integralmente a dívida até setembro deste ano.
A partir disso, o Estado vai pagar o empréstimo ao Banco Mundial pelos próximos 20 anos, com parcelas e juros mais baixos.
A operação de crédito já foi aprovada em primeira votação na Assembleia, na última quinta-feira (28).
Agora depois de analisado pela Comissão de Constituição e Justiça da Casa (CCJ), o projeto voltará para a segunda e definitiva votação em plenário.
Alívio no caixa
Com a aprovação de crédito liberada, o Governo projeta um alívio de caixa no montante de R$ 763 milhões em quatro anos, já que haverá um reperfilamento da dívida pública, com juros mais baixos e um prazo bem maior de pagamento.
Com a ‘sobra’, o Governo afirma que pretende pagar dívidas com os fornecedores, investir nas áreas de saúde e educação, além de buscar a regularização salarial dos servidores.
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