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18 de Maio de 2017, 14h:10 - A | A

PODERES / CRISE POLÍTICA

Opinião geral é de que Temer tem que cair, avalia Sachetti

A afirmação do deputado federal Adilton Sachetti foi quanto ao posicionamento dos parlamentares após reuniões em Brasília, nesta quinta-feira (18).

MARCIA MATOS
DA REDAÇÃO



Após a manhã em que os deputados e senadores de todos os estados se reuniram em Brasília para debater as denúncias de corrupção contra o presidente da República Michel Temer (PMDB), o deputado federal Adilton Sachetti (PSB) foi enfático ao afirmar ao , nesta quinta-feira (18), que “a opinião é geral. Se comprovada a denúncia, ele [Temer] não tem a menor chance de continuar. Será cassado ou será impeachmado”, declarou.

“A opinião é geral. Se comprovada a denúncia, ele [Temer] não tem a menor chance de continuar. Será cassado ou será impeachmado”, declarou.

O deputado argumento que não há como os deputados e senadores continuarem indiferentes, depois de tudo que se viu e ouviu, quanto ao esquema de suborno denunciado pelos donos da Friboi, Joesley Batista e o seu irmão Wesley, ao Supremo Tribunal Federal (STF), que apontaram o pagamento de suborno ao ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha pela compra de seu silêncio, depois que ele foi preso na Operação Lava Jato. A "mesada" era de R$ 500 mil semanais, por 20 anos.

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Sachetti esclareceu que a situação de Temer no Congresso é delicada, pois assim como ele, a maioria dos parlamentares, que não faziam oposição ao Governo Federal, desde que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi destituída do poder, apenas apoiavam “o projeto do Brasil, idependente de partido”.

“Precisa entender que as reformas não são reformas do Temer. São reformas do Brasil. Estão reestabelecendo a qualidade democrática. Não tem como não fazer aquilo lá.

“Eu não apoiava maracutaia e sempre disse, quem fez mal feito, pague pelo mal feito. Se nós quisermos uma sociedade justa, a gente tem que ter isso como base. Fez mal feito, comprovou, vai ter direito de ampla defesa e tudo mais, mas está comprovado que fez maracutaia vai pagar. Acabou. Não quero saber quem foi. Fez errado, que pague”, criticou.

 

Quanto ao fato da investigação e da possível substituição de Temer parar as votações das diversas reformas que tramitam no Congresso, o deputado avalia que isso não pode ser considerado como prejuízo de “perda total”, mas como adiamento.

“Precisa entender que as reformas não são reformas do Temer. São reformas do Brasil. Estão reestabelecendo a qualidade democrática. Não tem como não fazer aquilo lá. São coisas que o Brasil precisa. Não é o Temer que precisa. Não sou eu que preciso. Nós precisamos. (...) Estamos aqui para assumir o destino do país. Pensar nas oportunidades de emprego, para que as pessoas possam ter aposentadoria de verdade. Para que não aconteça o que está acontecendo no Rio de Janeiro. Onde os aposentados estão sem receber porque o Estado não tem dinheiro para pagar”, concluiu.

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