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Cuiabá, 18 de Maio de 2024
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15 de Maio de 2017, 09h:20 - A | A

PODERES / ESCÂNDALO DOS GRAMPOS

'Não sou louco de fraudar um documento e levar denúncia à PGR', afirma Zaque

“Não vou entrar em polêmica, nem em bate-boca. Não podemos priorizar o acessório. O protocolo não importa, até mesmo porque se houve problema é com o Estado, pois quem gerencia o sistema não sou eu”, apontou Zaque

CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO



O promotor de Justiça, Mauro Zaque, declarou nesta segunda-feira (15), que os pedidos de inclusão de autoridades nas escutas ilegais da Polícia Militar de Mato Grosso partiram da alta cúpula da PM.

Ao ser questionado se houve participação do ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques, e do ex-comandante da PM, Zaqueu Barbosa, Mauro Zaque fala que não 'fulanizará', mas apontou a participação de outros coronéis.

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"Esses a quem o senhor se refere são Paulo Taques e Zaqueu?", pergunta o apresentador. “Sim, também, além de outros nomes de coronéis envolvidos. Não vou fulanizar porque acho que os fatos estão colocados. É preciso uma investigação de forma profunda para se chegar aos responsáveis e para que não se cometa novamente esse tipo de abuso. Não estou falando que foi Zaqueu que fez, que foi fulano ou siclano, tinha outros nomes envolvidos. Eu relato os fatos”, afirmou Zaque, na Rádio Capital FM.

Mauro Zaque explicou que por diversas vezes se reuniu com o governador Pedro Taques (PSDB) e pediu providências a respeito do assunto. O então secretário-adjunto de Segurança, Fábio Galindo, também teria participado das reuniões.

“Não fiz juízo de valor e não poderia me calar diante da gravidade da denúncia. Tive diversas conversas com o governador e tudo foi alinhado com ele. Não preciso mentir, não sou louco de fraudar um documento e levar à Procuradoria-Geral da República”, pontuou o promotor.

“Não fiz juízo de valor e não poderia me calar diante da gravidade da denúncia. Tive diversas conversas com o governador e tudo foi alinhado com ele. Não preciso mentir, não sou louco de fraudar um documento e levar à Procuradoria-Geral da República”, pontuou o promotor.

Ele ainda comentou sobre os números de protocolo nos documentos entregues ao Estado e à PGR. Segundo o governador, a denúncia protocolada no Estado diz respeito à uma obra de pavimentação da Secretaria de Infraestrutura (Sinfra).

“Não vou entrar em polêmica, nem em bate-boca. Não podemos priorizar o acessório. O protocolo não importa, até mesmo porque se houve problema é com o Estado, pois quem gerencia o sistema não sou eu”, apontou Zaque.

Ao ser questionado sobre os motivos de não ter investigado a denúncia, Zaque explicou que não tinha competência como gestor.

“Eu não poderia, como secretário de Segurança Pública, instaurar uma investigação. O Ministério Público é quem pode e fiz o que tinha que fazer. A denúncia chegou de forma anônima, fiz uma investigação preliminar e constatei que era verdadeira. Levei a quem deveria aprofundar o caso”, disse ele.

Zaque ainda disse que em nenhum momento tentou extorquir o governador, como foi apontado por Taques.

“É claro que eu disse que deixaria o governo se nada fosse feito. Isso não é extorquir, isso é tomar providência em razão da gravidade do caso. Não poderia me calar”, declarou.

O ex-secretário comentou que não está acompanhando se a investigação será acatada pela PGR. 

“Se a procuradoria entender que houve crime, vai punir. Se não, tudo bem. Apresentei provas concretas e agora cabe à PGR definir o que fará”, concluiu Mauro Zaque.

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PRIMO 15/05/2017

CONSELHO E EXCLUSÃO AO Z.......

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DAGMAR 15/05/2017

ESSE DO BIGODE EU JA SUSPEITAVA. JUSTIÇA SENDO FEITA DO BIGODE

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2 comentários

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