Mauro prepara viagens à Europa e Estados Unidos para debater acordos bilaterais

RepórterMT/Reprodução

Previsão é que primeira viagem de governador aconteça no final de setembro

KAROLLEN NADESKA
DA REDAÇÃO

O secretário da Casa Civil Mauro Carvalho confirmou que a equipe técnica do Governo prepara duas agendas internacionais, ainda neste mês, para que o governador Mauro Mendes (DEM) possa discutir com países europeus acordos bilaterais e, com isso, minimizar os impactos da crise ambiental. 

Mauro também terá reuniões importantes em Nova York, nos Estados Unidos.  Ao , Carvalho garantiu que o cronograma das viagens ainda está sendo finalizado, mas a previsão é que reuniões com as comissões estrangeiras aconteçam até o fim deste mês.

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“Estamos finalizando esta agenda, assim que terminarmos farei pronunciamento”, avisou à reportagem o secretário.

As viagens seria uma forma de obter acordos bilaterais com países investidores, a exemplo da Holanda, Alemanha, Reino Unido, Noruega e cinco agências da Organização das Nações Unidas (ONU) que já fazem o depósito solidário ao Estado para campanhas florestais.

Esses países ‘sustentam’ o Fundo Amazônia desde 2008 enviando doações de recursos para projetos de desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal.

Em meio à crise ambiental que assolou o Brasil, Noruega e Alemanha deixaram de enviar suas doações para a manutenção dessas atividades ambientais.

Nesta semana, o governador esteve junto à comitiva do Governo Federal, em Belém (PA), onde aproveitou para cobrar esses recursos internacionais, mesmo depois que presidente Bolsonaro recusou o envio de US$ 20 milhões para combater as queimadas na Amazônia.

Vale ressaltar que Mato Grosso é o Estado que mais produz focos de calor.

Somente o município de Chapada dos Guimarães teve 12% de seu território ambiental queimado.

Diante da crise, o governador espera reverter esse cenário ambiental em novos convênios estabelecidos com entidades internacionais, para estreitar os laços que foram rompidos ao longo dos desgastes, tendo em vista que são repasses essenciais para manter a estrutura e o reflorestamento das áreas nativas e devastadas no Estado.