facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 05 de Maio de 2024
05 de Maio de 2024

04 de Março de 2020, 13h:46 - A | A

PODERES / DISPUTA AO SENADO

Mauro pede para TRE suspender eleição por causa do Coronavírus e gastos extras em campanha

Governador explica que caso Selma Arruda perda o cargo, Carlos Fávaro pode assumir a vaga interinamente

RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO



O governador Mauro Mendes (DEM) solicitou, na manhã desta quarta-feira (4), que a Justiça Eleitoral que seja adiado a realização da eleição suplementar ao Senado, marcada para o próximo dia 26 de abril, sob alegação de que o pleito terá alto custo para Mato Grosso, cerca de R$ 8 milhões, além do coronavírus – que pode ter a contaminação potencializada devido à aglomeração. 

No pedido, o governador cita que o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) determinou a cassação da senadora Selma Arruda (Podemos) por caixa e abuso de poder econômico, em abril de 2019. Em dezembro do mesmo ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a execução imediata do julgamento e o afastamento da senadora e de seus suplentes, com a convocação de nova eleição.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

Além disso, ele recorda da decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, que determinou que, caso a senadora seja afastado do cargo, o terceiro colocado na eleição de 2018 assuma o mandado interinamente, até a posse do eleito na eleição suplementar.

O governador ressalta que até o momento nenhuma das decisões foram cumpridas, “uma vez que a Senadora remanesce no exercício de suas funções sem data prevista para deixa-lo”.

Além disso, Mauro comenta que não é apenas a Justiça Federal tem custos para realização da eleição. Ele cita que se for considerar os dados da eleição e 2018, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) deverá gastar cerca de R$ 400 mil para custear ações de segurança, por isso, ele considerou ser mais “prudente e sensato” a realização da eleição suplementar junto com a municipal, em outubro.

“Não é demais relembrar que os cofres públicos estaduais, apesar de estarem em recuperação após diversas medidas austeras tomadas pelo Governo Estadual, continuam combalidos. Afinal, o Estado de Mato Grosso ainda tem despesas de pessoal em percentual superior ao limite fixado na Lei de Responsabilidade Fiscal, bem como tem que suportar, mês a mês, grave déficit previdenciário, que será combatido por meio da adequação da legislação correlata, em curso”, destacou.

Para convencer o adiamento do pleito suplementar, o governador cita que a realização em abril vai à contramão de orientações preventivas de proliferação do Coronavírus.

“É que qualquer certame eleitoral, como revela a experiência democrática brasileira, envolve aglomerações de pessoas, que nas filas nas seções eleitorais, que nas suas imediações bem como dos locais de apuração parcial e total. Outrossim, uma mesma urna eletrônica é utilizada por diversos eleitores, bem como os mesários compartilhem documentos de diversas pessoas, situação que os exporia sobremaneira ao contágio dessa doença”, defendeu.

“Submeter milhares de eleitores a cenário tão arriscado apresenta-se como conduta imprudente, que pode até mesmo causar graves problemas à saúde pública estadual e até nacional”, concluiu.

Comente esta notícia

Natalício Menezes 05/03/2020

Se a eleição de Senador for realizada juntamente com a de Prefeitos e Vereadores, além de não ter gastos desnecessários, evitaremos muitos transtornos.

positivo
0
negativo
0

Anta 04/03/2020

Dex de ser oreia.. a despesa é nossa. E outra.. quem assume é o fávaro nao Selma.

positivo
0
negativo
0

Teka Almeida 04/03/2020

As despesas da eleição suplementar é da Selma Caixa 2 Cassada Arruda, é lei as despesas é de quem provoca o DELITO/CRIME. Para o Mauro MENTE governo FAKE NEWS fazer essa consulta, podem apostar tem ALTOS INTERESSES. Logo será noticiado.

positivo
0
negativo
0

3 comentários

1 de 1