facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 13 de Maio de 2024
13 de Maio de 2024

05 de Fevereiro de 2020, 07h:55 - A | A

PODERES / EXCESSO DE CANDIDATOS

Júlio Campos defende pesquisa e prévia entre aliados do DEM para disputar Senado

Ex-governador já se reuniu com vários nomes que estão colocados para a disputa e comentou que numa eleição não pode ter radicalismo: “Não é possível 17 candidatos para uma vaga”.

RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO



Ex-governador Júlio Campos (DEM), um dos pré-candidatos à eleição suplementar ao Senado, defende a realização de uma pesquisa, por um instituto de fora de Mato Grosso, para definir a melhor composição para a disputa à vaga aberta com a cassação da senadora Selma Arruda (Pode). Ele já iniciou a discussão com outros possíveis postulantes ao cargo, o ex-deputado Nilson Leitão (PSDB) e o ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD). O democrata não descarta uma prévia entre os aliados para a escolha do melhor nome.

Em conversa com a imprensa, Júlio destacou que quando se trata da formação de uma composição política não pode ter radicalismo e que a definição de quem deve ser cabeça de chapa e os suplentes deve ser feita após consulta a pesquisas.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

Júlio Campos revelou o resultado de uma pesquisa interna que apontou cinco candidatos em ‘situações favoráveis’. Além dele, o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), Leitão, Fávaro e o deputado federal Nelson Barbudo (PSL) aparecem na lista.

“Estou dialogando com todos os candidatos. Já conversei com Neri Geller, já conversei com Otaviano Pivetta, já conversei com Max Russi e com todos aqueles que têm interesse. Tive contato mais profundo com Nilson Leitão, na última sexta-feira à noite na residência do senador Jayme Campos, e tivemos no sábado um almoço com o ex-vice-governador e agora possível senador Carlos Fávaro sobre a política de Mato Grosso e sobre uma possível composição para a sucessão. Porque não é possível 17 candidatos para uma vaga”, comentou após a sessão solene de abertura dos trabalhos da Assembleia, na segunda-feira (4).

“Quando começa a se falar em composição não pode ter radicalismo. Eu acho que o melhor instituto para quem deve ser titular e quem devem ser os suplentes é o instituto da pesquisa, uma pesquisa bem feita, profunda por instituto fora de Mato Grosso [...] pode definir uma possível composição, por que não? Não há nenhum radicalismo, somos bons amigos e companheiros. Então, não vejo dificuldade de fazer uma prévia e talvez até a convenção”, complementou.

Ele ainda contou sobre o resultado de uma pesquisa interna que apontou cinco candidatos em ‘situações favoráveis’. Além dele, o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), Leitão, Fávaro e o deputado federal Nelson Barbudo (PSL) aparecem na lista.

Júlio Campos articula sua candidatura ao Senado dentro do seu partido, o DEM. O Diretório Estadual abriu o período de inscrição para que os filiados que pretendem concorrer à eleição suplementar se inscrevam para passar pelo crivo da executiva. Além dele, o nome do deputado estadual Dilmar Dal Bosco é lembrado. A escolha do candidato será feita no dia 17 de fevereiro.

Decisão do STF 

No último dia 31, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Tofolli, atendeu ao pedido da Procuradoria Geral do Estado (PGE), por meio de uma Arguição de Descumprimento de Preceitos Fundamental (ADPF), para que o terceiro colocado da eleição de 2018 ao Senado, Carlos Fávaro, assumisse interinamente a cadeira para que Mato Grosso não ficasse ‘sub-representado’ no Senado Federal com apenas dois parlamentares.

Para Júlio Campos, a decisão fortalece a figura de Fávaro já que ele pode disputar o pleito no próximo dia 26 de abril no exercício do mandato.

Comente esta notícia