MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO
O Ministério Público Estadual (MPE) processou por calúnia e difamação o delegado Flávio Stringueta, na terça-feira (6). A ação se deu, após o delegado escrever uma séria de artigos criticando a Instituição por aquisições de Iphones e outros "penduricalhos" recebidos pelos promotores e procuradores de Justiça.
Ao , Stringueta disse que já esperava tal situação e que se manifestou como cidadão em seus artigos. Ele reitera tudo que escreveu.
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“Estou bem tranquilo. Acho até que será divertido… Isso era o pretendido. No próprio artigo eu menciono que gostaria de ser processado para provar o que eu estava dizendo. Tudo será esclarecido na ação proposta”, afirma o delegado.
No processo, assinando pelo promotor Marcos Regenold, existe a alegação de que o delegado tem pretensões políticas, das quais o mesmo nega. Em entrevista anterior, ao , Stringueta já havia dito “sou delegado, é o que sei fazer”.
Ainda sobre o processo, o delegado argumenta que quando o atacam, não se defendem. “Só me atacam. Espero apenas que se defendam e voltem atrás com suas imoralidades reconhecidas pela sociedade de bem”, pontua.
Processo
A Instituição alega que foi difamada quando Stringueta afirmou que eles recebem valor de “auxílio moradia”, sugerindo ilegalidade ao expressar que membros do Ministério Público e do Judiciário “encobrem um ao outro” e que tais valores seriam pagos em duplicidade para casos em que marido e esposa fosse membros dos órgãos.
Segundo os autos, o denunciado caluniou, difamou e injuriou o chefe do MPE, José Antônio Borges Pereira e todos membros do órgão.
“Deste modo, restou claramente demonstrado que o denunciado Flávio Henrique Stringueta ciente da ilicitude e reprovabilidade de seus atos, caluniou, difamou e injuriou os ofendidos supra identificados, todos membros do Ministério Público Estadual”, alegou Regenold em sua peça.