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07 de Junho de 2017, 13h:40 - A | A

PODERES / AVANÇO NAS NEGOCIAÇÕES

Estado sinaliza possibilidade de pagar RGA em 2017 e critica pressão

O secretário de Fazenda Gustavo Oliveira diz que o Governo pode analisar a proposta, mas sem ser ameaçado com a possibilidade de greve.

CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO



Após reunião com os representantes das 23 categorias dos servidores do Estado, que paralisaram as atividades nesta querta-feira (7), em protesto contra o parcelamento da revisão geral anual (RGA) de 2017, o secretário de Fazenda do Estado Gustavo Oliveira  não descartou uma reanálise de caixa para verificar a possibilidade do parcelamento ter início este ano.

"Estamos abertos a ouvir sugestões, receber a pauta de reinvindicação, mas não há como se negociar em um ambiente de greve. Teremos a compreensão, o tempo para negociação, desde que isso não seja com a faca no pescoço. Porque o prejuízo acaba ficando para o cidadão”, concluiu o secretário de Fazenda.

“Nesse momento de aperto fiscal, qualquer despesa a mais tem que ser compensada com corte de gastos em outro setor. Entendemos que essa proposta é o limite financeiro, mas o pagamento ainda este ano, se se mostrar viável, terá que ser compensado com corte de gastos em outras áreas”, declarou Oliveira.

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Ele disse ainda que o Governo irá negociar com os servidores, desde que não haja pressão grevista.

"O Governo está disposto a analisar outras possibilidades. Mas se radicalizar, de ambos os lados, paramos as negociações”, afirmou Botelho.

“Obviamente, quando se tem um diálogo aberto, a greve não nos parece ser uma solução razoável. Estamos abertos a ouvir sugestões, receber a pauta de reinvindicação, mas não há como se negociar em um ambiente de greve. Teremos a compreensão, o tempo para negociação, desde que isso não seja com a faca no pescoço. Porque o prejuízo acaba ficando para o cidadão”, concluiu o secretário.

Intermediador

Nesta quarta-feira (7) o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (PSB) tomou a postura de intermediador da situação entre o Governo e Fórum Sindical. O deputado recebeu em café da manhã em sua casa, o governador Pedro Taques (PSDB) e representantes das categorias. 

Botelho informou que a proposta de parcelamento da RGA terá a tramitação suspensa na Assembleia. O projeto foi enviado há cerca de 15 dias pelo Executivo para a Casa de Leis.

“Enquanto estivermos conversando, a proposta ficará suspensa. O Governo está abrindo as portas para mostrar a real situação do Estado. Há entendimento de que é necessário pagar a RGA, ainda que parcelado, porque garante o poder aquisitivo dos servidores”, comentou o presidente.

Conforme o presidente do Legislativo, a reivindicação do Fórum Sindical é de que as parcelas do reajuste sejam pagas ainda no ano de 2017.

“Já houve alguns avanços, o Governo está disposto a analisar outras possibilidades. Mas se radicalizar, de ambos os lados, paramos as negociações”, afirmou Botelho.

O presidente do Fórum Sindical, Oscarlino Alves, se mostrou satisfeito com a abertura de diálogo por parte do Governo.

“Buscamos essa negociação há algum tempo, então agora teremos uma mesa de diálogo com a interlocução da Assembleia para buscarmos avanços em relação à proposta. Mas a greve não está descartada”, pontuou.

 

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Joaquim 07/06/2017

Tenho uma loja de materiais para construção e a verdade é que este governo está tirando a pele dos comerciantes, empresários e do funcionalismo para manter a desoneração fiscal do agronegócio e quase um bilhão para a empresa acusada de desvios no VLT, ele está matando o Estado. Ainda bem que ano que vem é eleitoral.

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Carlos 07/06/2017

Em Mato Grosso existe duas espécies de classe de servidores. A primeira classe composta pelos servidores do Legislativo, Judiciário e MP, que recebem integralmente a Revisão Geral Anual, auxílio-faculdade, auxílio-alimentação, entre outras benesses e a segunda classe composta pelos servidores do Executivo sem auxílios, sem RGA e eventualmente rotulados de vagabundos, mesmo sendo obrigados a trabalhar em condições precárias e com défict de pessoal.

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Augusto 07/06/2017

Os servidores precisam parar e exigir publicamente o impeachment do governador: 1. Desvios de recursos na seduc em seu governo; 2. Destinação de recursos da Saúde (recurso federal) em outras áreas o que é proibido por lei, criando o caos de propósito e usando recursos da folha de pagamento para quitação; 3. Grampear adversários políticos e até deputados da base, desembargadores, juízes e promotores (evitando assim qualquer controle sobre a atividade do Executivo e afrontando princípios constitucionais sensíveis da ordem democrática).

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3 comentários

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