KAROLLEN NADESKA
DA REDAÇÃO
Mantido como líder do Governo na Assembleia Legislativa, o deputado Dilmar Dal’Bosco (DEM) fez crítica ao comparar o tratamento dado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) ao aprovar as contas do ex-governador Pedro Taques (PSDB), com os balancetes apresentados por “vários prefeitos” de Mato Grosso.
“Nós vemos aí que por muito e muito menos, vários prefeitos, tiveram suas contas reprovadas”, disse o parlamentar durante entrevista na tarde de quinta-feira (15).
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Dilmar foi líder do ex-governador Pedro Taques por mais de dois anos. Em contrapartida, o parlamentar foi enfático ao afirmar que tem conversado com o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga, onde recebeu um feedback negativo referente aos pareces da reprovação em massa das contas de prefeitos.
“Isso já é apontamento da AMM e eu como municipalista quero o mesmo tratamento dado nessas contas [do Taques] seja dado aos prefeitos”, pontuou.
Se intitulando como municipalista, ele disse que pretende defender essa questão de apontamentos, tendo em vista uma possível derrubada das contas do ex-governador tucano.
“Isso já é apontamento da AMM e eu como municipalista quero o mesmo tratamento dado nessas contas [do Taques] seja dado aos prefeitos”, pontuou.
Taques teve as contas aprovadas pelo Tribunal de Contas no dia 06 de agosto. Na oportunidade, os conselheiros acompanharam o voto do relator, Isaias Lopes que, apesar de fazer 40 recomendações por conta de falhas na gestão do ex-chefe do Executivo, levou em consideração a argumentação de Taques de que assumiu a gestão em um momento de crise financeira.
Para o líder do governo, o parecer será alvo de discussão nas pautas dos parlamentares que, podem ou não, votar as contas da gestão passada.
“Nem entramos neste assunto ainda. Fui 2017 inteiro e teve um período até março de 2018 que eu ainda estava líder [em referência à gestão de Pedro Taques]. Agora o apontamento que teve aí [do TCE] nós temos que analisar. Eu realmente ainda não analisei o apontamento feito pelo Tribunal de Contas do Estado, tem que entrar em discussão e ver qual é a posição do parlamento e reanalisar”, pontuou.