RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal aprovou a prorrogação dos trabalhos por mais 180 dias. Segundo o presidente da CPI, Wilson Santos (PSDB), a decisão ocorreu durante reunião na quinta-feira (24) e permitirá melhor apuração dos fatos já levantados pelo grupo de deputados.
Na próxima semana, a comissão deve analisar uma nova data para ouvir o ex-governador Silval Barbosa.
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“Na verdade, a maioria da delação do ex-governador Silval realmente é pública, mas tem dois anexos que não foram abertos, então, a CPI gostaria de ter não só essa documentação completa como oficialmente do Supremo”, pontuou.
Ele estava convocado para ir à Assembleia no início do mês, no entanto, os membros solicitaram a prorrogação da oitiva para reforçar o pedido de compartilhamento da delação premiada do ex-governador ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas o ministro Luiz Fux negou a partilha do documento.
Wilson disse que a CPI ainda não foi notificada da decisão, mas irá convocar Silval que, segundo ele, garantiu que irá comparecer ao Legislativo. A intenção é que ele seja ouvido ainda neste ano.
“Na verdade, a maioria da delação do ex-governador Silval realmente é pública, mas tem dois anexos que não foram abertos, então, a CPI gostaria de ter não só essa documentação completa como oficialmente do Supremo”, pontuou.
A CPI
Composta pelos deputados Wilson Santos, Janaina Riva (MDB), Max Russi (PSB), Nininho (PSD) e Carlos Avalone (PSDB), a CPI iniciou os trabalhos em março deste ano, mas foi suspenso e retomou em agosto.
O principal objetivo é investigar se o Estado deixou de arrecadar, de maneira fraudulenta, R$ 2 bilhões. Dois membros da comissão forma citados na delação “monstruosa” do ex-governador.