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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

26 de Outubro de 2019, 14h:20 - A | A

PODERES / RENÚNCIA E SONEGAÇÃO FISCAL

Deputados prorrogam CPI por 180 dias e devem ouvir Silval ainda este ano

Após o STF negar compartilhamento de provas, a comissão deve analisar uma nova data para ouvir o ex-governador sobre casos de corrupção envolvendo incentivos fiscais.

RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO



A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal aprovou a prorrogação dos trabalhos por mais 180 dias. Segundo o presidente da CPI, Wilson Santos (PSDB), a decisão ocorreu durante reunião na quinta-feira (24) e permitirá melhor apuração dos fatos já levantados pelo grupo de deputados.

Na próxima semana, a comissão deve analisar uma nova data para ouvir o ex-governador Silval Barbosa.

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“Na verdade, a maioria da delação do ex-governador Silval realmente é pública, mas tem dois anexos que não foram abertos, então, a CPI gostaria de ter não só essa documentação completa como oficialmente do Supremo”, pontuou.

Ele estava convocado para ir à Assembleia no início do mês, no entanto, os membros solicitaram a prorrogação da oitiva para reforçar o pedido de compartilhamento da delação premiada do ex-governador ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas o ministro Luiz Fux negou a partilha do documento.

Wilson disse que a CPI ainda não foi notificada da decisão, mas irá convocar Silval que, segundo ele, garantiu que irá comparecer ao Legislativo. A intenção é que ele seja ouvido ainda neste ano.

“Na verdade, a maioria da delação do ex-governador Silval realmente é pública, mas tem dois anexos que não foram abertos, então, a CPI gostaria de ter não só essa documentação completa como oficialmente do Supremo”, pontuou.

A CPI

Composta pelos deputados Wilson Santos, Janaina Riva (MDB), Max Russi (PSB), Nininho (PSD) e Carlos Avalone (PSDB), a CPI iniciou os trabalhos em março deste ano, mas foi suspenso e retomou em agosto.

O principal objetivo é investigar se o Estado deixou de arrecadar, de maneira fraudulenta, R$ 2 bilhões. Dois membros da comissão forma citados na delação “monstruosa” do ex-governador.

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