RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO
A eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa para o biênio 2021/2022 ocorre na próxima quarta-feira (10), às 9h. Um informativo, publicado na última semana, definiu o rito da votação. Além das normas estabelecidas no Regimento Interno, foram acrescentadas medidas de segurança devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Os deputados terão que aguardar em seus gabinetes para serem chamados para votação, que acontecerá no plenário. A sessão será remota. No local, os parlamentares devem adotar normas de biossegurança, como distanciamento de 1,5 metro, usar máscara e álcool em gel.
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O registro das chapas termina na segunda-feira (08). Até o momento, a construção de apenas uma chapa encabeçada pelo atual presidente, Eduardo Botelho (DEM). Na última semana, após disputa entre Janaina Riva (MDB) e Max Russi (PSB) para primeira-secretaria, foram definidos os ocupantes de vice-presidente e primeiro-secretário.
Com apoio da maioria, Max vai concorrer ao cargo de primeiro-secretário, vaga que ocupa atualmente, e Janaina a vice-presidência. Falta definir quem vai compor as outras vagas da chapa, como 2° vice-presidente, segundo, terceiro e quarto-secretário.
O deputado Lúdio Cabral (PT) disse que a Mesa Diretora precisa de renovação e que não seja mais subordinada ao governo. Ele comentou que há colegas que têm o mesmo pensamento e espera que até segunda-feira haja a construção de um grupo.
Rito
O pleito acontece no dia 10, às 9h, e será feita por escrutínio (votação) secreto, através de cédula, e com a maioria absoluta dos parlamentares. Será eleita a composição que alcançar maioria do número de votos.
O atual presidente, Eduardo Botelho, designará, dentre os integrantes das maiores bancadas, dois deputados para auxiliar o secretário durante a votação e apuração.
Em seguida, os parlamentares serão chamados, um por um, para votação que ocorrerá em uma cabine. Com o fim do processo, o presidente convida um deputado de cada representação partidária para acompanhar a apuração.
O secretário, designado pelo presidente, retira as cédulas da urna e vai separar por chapas. Depois é feita a leitura dos votos, em voz alta, e anotação. Após outros trâmites é anunciado o resultado.
Os eleitos tomarão posse no dia 1° de fevereiro de 2021.
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