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Cuiabá, 13 de Maio de 2024
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20 de Junho de 2017, 09h:44 - A | A

PODERES / OPERAÇÃO CONVESCOTE

Assembleia e TCE buscam informações sobre prisão de servidores

A Operação Convescote apontou esquema de corrupção que teria desviado R$ 50 milhões dos cofres da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas do Estado, por intermédio da Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (Faesp).

CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO



Após a deflagração da Operação Convescote, nesta terça-feira (20), pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) ainda buscam informações a respeito da suposta organização criminosa que teria desviado R$ 50 milhões dos cofres públicos, por intermédio da Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (Faesp).

Conforme a assessoria da Assembleia, não houve cumprimento de mandados de busca e apreensão na Casa de Leis e as informações ainda são muito desencontradas. A assessoria de imprensa afirmou que deve enviar nota assim que conseguir apurar os fatos da operação.

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O Gaeco aponta que o esquema de corrupção teria ocorrido entre os anos de 2015 e 2016, época em que a Assembleia era presidida pelo deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB).

O parlamentar afirmou que também aguarda mais informações para se manifestar sobre o assunto.

Já o Tribunal de Contas, informou que o contrato com a Faesp foi encerrado em março desse ano, devido ao atraso do duodécimo pelo Governo do Estado. A assessoria de imprensa pontuou que os mandados de prisão estão sendo cumpridos contra servidores e que o alvo não é a gestão do TCE.

Outro lado

O presidente do órgão, Antônio Joaquim, enviou nota manifestando-se a respeito da operação.

"O Tribunal de Contas de Mato Grosso esclarece que a Operação Convescote, deflagada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado – Gaeco, nesta terça-feira (20), não guarda relação com a gestão da instituição, pois, conforme já divulgado, trata-se de apuração de convênio celebrado entre a Faespe e outro ente público.
 
Antecipa que não fará prejulgamento em relação ao envolvimento de servidores na investigação em curso, porquanto entende como natural e próprio da democracia a apuração de denúncias por parte dos órgãos de controle e da esfera judicial.
 
Observa, por outro lado, que a instituição Tribunal de Contas está acima de qualquer eventual desvio de conduta praticado por seus membros ou seus servidores, devendo, cada um, responder por seus atos."

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Rogério 20/06/2017

Alguns dias antes da deflagração da operação na Seduc o governador foi acometido de pneumonia. Agora, poucos dias antes da deflagração da operação que apura desvios da sua base na assembleia o Taques adoece de novo. Não e muita coincidência?

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