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Cuiabá, 14 de Maio de 2024
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15 de Março de 2012, 15h:11 - A | A

OPINIÃO / PEDRO NADAF

Mato Grosso, um Estado estratégico

PEDRO NADAF



Mato Grosso tem exercido cada vez mais o seu papel no processo de desenvolvimento econômico do país. Por esta razão, tem recebido atenção especial do governo do estado em relação à
atração de investidores, principalmente os que se inserem no segmento industrial, no sentido de agregadores de valor à cadeia da agropecuária, uma das principais atividades econômicas regional, que tem alavancado o comércio e serviços de diversas localidades.

O aumento da produtividade agropecuária sem dúvida tem colocado o nosso país numa posição privilegiada e competitiva no mercado internacional. O Brasil tem capacidade de contribuir, inclusive, com o atendimento da demanda por alimentos em nível mundial. No que se refere à proteína animal, por exemplo, é exportador de excedentes para mais de duzentas localidades do exterior.

Nesta semana, uma análise da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia -Sicme, apontou que no prazo de quatro anos, a produção mato-grossense atingirá em toneladas 42,156 milhões. Esta tendência de prosperidade, que pode até mesmo ser superior, teve como base os resultados obtidos no ano passado, cuja soma dos produtos analisados resultou em 36,712 milhões de toneladas.

O incremento da produção engloba a cadeia de grãos, a exemplo da soja, que tem alta performance em Mato Grosso e ajuda a colocar o estado em posição estratégica nacionalmente, com liderança do ranking de maior produtor.

Para se ter uma ideia, no que se refere às vendas de produtos industrializados, vale lembrar que somente no município de Lucas do Rio Verde, somente no primeiro mês de 2012 foram negociados US$ 11,5 milhões, enquanto no mesmo período de 2011 foram somente US$ 1,3 milhão, e o produto mais vendido foi a soja triturada, que representou US$ 4,2 milhões, sendo responsável por 36,91% do total comercializado.

Há muitas cidades mantendo acelerado seu ritmo de crescimento, principalmente em função da sua hegemonia na área agroindustrial, a exemplo de Rondonópolis, que agregou valor à soja produzida, processando em forma de óleo, farelo, e outros derivados que têm competitividade nos mercados interno e externo.

Ainda há gargalos logísticos e a necessidade da ampliação de investimentos em Mato Grosso. Por outro lado, entretanto, há boas novas. Penso que a partir de 2013, quando etá prevista a conclusão de mais uma etapa da Ferronorte, que chegará a Rondonópolis, o impacto econômico e social será muito positivo, não só para o município, como também para seu entorno e ao Mato Grosso comoum todo.

Isso porque serão dois novos terminais da ferrovia, que segundo estudos receberão mais 12 milhões de toneladas de cargas por ano, com previsão de chegar a 17,5 milhões de toneladas em 2015, com escoamento diretamente ao Porto de Santos, e de lá para o mundo. Isto é, ou não é absolutamente positivo?

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