WILSON CARLOS FUÁ
Quando chega dezembro, além de transformar os nossos momentos em festas, na verdade é um mês de balanços existenciais. As pessoas ficam mais sensíveis em função de encontros e reencontros, e esse fim de ciclo conhecido como de fim de ano, leva as pessoas a parar um pouco e fazer previsões de novas dietas, novas expectativas de dias melhores, enfim são momentos de reflexões. São dias que as pessoas aproveitam para abrir os corações e deixar para traz as diferenças, sentimentos materializados com ações de dar e receber presentes, e o amor espiritual é transformado em perdão e os desentendimentos são esclarecidos, e com a leveza da alma, fazer caridade virar palavra de ordem.
Fim de ano: época de reflexões. Principalmente quando passamos a enxergar o outro como um irmão, por toda parte vemos pessoas deitadas pelas calçadas possuídas de misérias psicossociais, especialmente pela fragilidade da fé, e diante de vários subterfúgios e fugas artificiais alimentadas pela violência provocadas pelas drogas, pela falta de amor e pela desagregação familiar. Alguns pensam até em mudar de vida, mas as forças do vício os travam.
Importante é ter fé e seguir seus passos em busca Dele, não esqueça o que Ele disse: eu sou o caminho, a verde e a vida”, escolha o caminho que achar como o melhor a ser seguido, baseados em princípios, tais como: Amor, Caridade, Fraternidade e Humildade. Muitos, depois de alcançar qualquer tipo de sucesso, se perdem ainda que inconscientemente ou involuntariamente, não apenas as suas raízes históricas, mas a capacidade de contemplar o belo diante de pequenos eventos da sua rotina diária e pensam que são um “semi-deusinho” e saem por ai, promovendo injustiças e abusos pelo poder frágil do dinheiro.
Tudo que acontece em nossas vidas têm sua razão de ser. Ninguém, em hipótese alguma receberá mais do que merece. Tudo tem o seu preço e cabe a cada um de nós sabermos como, quanto e quando devemos pagar, e tenha certeza que só pagamos pelas nossas inconsequências e intolerâncias. O fardo de cada um é relativo à força que despendemos para carregá-lo, pois apesar de dias difíceis, nada está acima do que possamos suportar. Faça sua matrícula na escola da vida e aprenda a evoluir e crescer espiritualmente, e tenha a consciência que cabe a cada um individualmente trabalhar todos os dias pela sua própria evolução. Somente uma mente humilde é capaz de gerar a tolerância e a solidariedade.
Aqueles que estão escravizados pela depressão, talvez seja, porque ainda não entenderam que o verniz do brilho social só engrandece externamente e as vezes apaga a luz interior, o importante é saber que as decepções amorosas ou financeiras estão ai para serem vividas e superadas, é só usar o poder optativo que rompe os cárceres intelectuais e deixar de lado o abuso da visão preconceituosa.
A reflexão faz parte do mundo das ideias, mas estas nunca se expande quando o corpo é aprisionado pela dor da fome ou quando a vida é castigada pela miséria contemporânea. A pior doença é aquela que se instala na alma, pois ela nos traz a dor da sobrevivência, produz a dor das crises existenciais, provocada por conflitos psíquicos e sociais.
Por toda parte desta cidade existem prisioneiros do mundo aleatório, vivendo atrás de circunstâncias e pactos sociais falidos, pessoas que esquecem que não existe cadeado para aqueles que fazem a terapia em grupo em forma da caridade pura.
Você só será forte, livre e feliz, assim que adquirir o poder racional de saber administrar somente aquilo conhece e ser ajuizado com aquilo que ainda não conhece. O saldo positivo ou negativo depende das suas ações e inações em busca das vitórias, agora saibam que as conquistas serão sempre frutos das suas persistências e ações inteligentes.
Prepare-se e saiba que o seu sucesso depende muito mais de você mesmo, e que venha 2013, pois mesmo sem conhecê-lo, será bem recebido.
Economista Wilson Carlos Fuá – Fale com o Cronista: [email protected] – Wilsonfua.blogspont.com - @fuacba
