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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

21 de Julho de 2012, 10h:11 - A | A

OPINIÃO / PAULO ZAVIASKY

Barreiras com espinhos

PAULO ZAVIASKY



A orquestra contra a realização da Copa do Pantanal em Cuiabá é quase como a guerra contra o Paraguai, onde esta capital serviu como barreira invejável e vitoriosa contra as pretensões do país vizinho.

Graças, porém, à presidente Dilma Rousseff(PT), além da postura do governador Silval Barbosa(PMDB), tais óbices são derrubados pela manhã, à tarde, noites e madrugadas.

Ora, bolas, um “cara” que fala contra meia hora de atraso nessas gigantescas obras que Cuiabá nunca viu antes em toda sua história de verdade é o mesmo que afirmar ter sido ele e Deus os fundadores de Cuiabá desde quando aqui chegou em 2003.

São os “cuiabanos” desses “diplomas” de “Cidadão daqui” que determinados políticos amontoam em pequenas aeronaves e despejam tudo no Centro da cidade, exatamente como se pulverizam inseticidas da morte nas lavouras de Mato Grosso dos envenenamentos criminosos e impunes.

Milhares de panfletos-diplomas que muitos pegam aos montões e até participam de solenidades para servir de fundo nas campanhas dos políticos sem futuro.

Além daqueles “diplomas” de cuiabania das impressoras caseiras que chegam à perfeição. Tenho um amigo que coleciona seus títulos de cidadania do mundo inteiro. É cidadão chinês, francês, italiano, alemão, americano, canadense, cuiabano e até um raro da ‘ex-União Soviética’. E nunca saiu de sua Cuiabá. No máximo até Livramento(MT), da qual não tem diploma.

Tudo pendurado na parede de sua sala como troféus de guerra. Invejável! Ele mesmo elaborou e imprimiu no seu micro cada um desses “diplomas” e ri que rola dos que o invejam.

Idêntico a essas festas “socialaites” onde sempre existem os caça-níqueis dos melhores do ano, das melhores reportagens, do melhor programa, do melhor político, das misses ou, até, das periguetes mais nuas e seus “maridos” encantados. Tudo pago!

Por isso, a maioria declina desses convites pela cara-de-pau dos organizadores dessa falta de compostura com tais diplomas que deveriam ser sérios.

E vejam que de nada adianta isso. Os desconhecidos sempre serão desconhecidos. Os organizadores sempre ganharão a verba desses afoitos alienígenas que sempre rasgam os diplomas que recebem quando são obrigados pela Justiça a fugir daqui.

Mas, por que, mesmo comendo no prato cuiabano, vivem cuspindo nele? Explico: nesta semana, um ministro burro, desafinado com o sucesso da Dilma presidente, acaba de afirmar que as cidades do Brasil são pobres e estão atrasadas com as obras da Copa da saúde, digo, de futebol de 2014, e correm o risco de tirar a Copa do país inteiro.

Na verdade, foi quase isso que ele falou. E sabem o que os gaúchos acabam de fazer? Falo dos gaúchos do mal que são minoria, nunca dos bons, pois quem não gosta dos gaúchos é meio ‘bobó-lelé’ e nunca ouviu falar em Brizola e até do Fluminense, este do Rio.

E como tem gaúcho do mal, gente! Poucos, mas estragam tudo em que esbarram. E alguns estão por aqui em Cuiabá. O ministro idiota falou desafinado que todos os brasileiros são pobres num momento em que sua chefe presidente tenta erguer o moral da tropa tupiniquim.

Sabem o que acabam de fazer? Abriram outra vez reportagens sensacionalistas e mentirosas contra apenas Cuiabá, a grande responsável pelo subdesenvolvimento do Brasil e pelo terremoto no Japão, na considerada “grande” imprensa do Brasil. Idêntico ao que tentaram fazer com o VLT.

O pior vem agora: nenhuma voz de “nossos” políticos “poderosos”, de “nossas” forças vivas, entidades, igrejas, prefeito, vereadores... se fez ouvir. Um silêncio covarde em nossa mata de doer os ouvidos.

E a pensar que o Rio Grande do Sul tentou separar-se do Brasil certa vez e foi derrotado.... Hoje, teria vergonha de ser chamado de Estado brasileiro, pois tentou de novo, recentemente, com um louco que já tinha, até, brasão e bandeira do novo país Rio Grande do Sul.

PAULO ZAVIASKY é jornalista em Cuiabá.

A redação do RepórterMT não se responsabiliza pelos artigos e conceitos assinados, aos quais representam a opinião pessoal do autor.

 

 

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