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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

22 de Setembro de 2012, 09h:18 - A | A

OPINIÃO / WILSON CARLOS FUÁ

Aprendiz de si mesmo

WILSON CARLOS FUÁ



 

A vida é uma soma de experiências e o passado é formado por partes integrantes de nós mesmos, ao rejeitar a história individual é rejeitar a sua existência, terá que viver várias vidas como aprendiz de você mesmo. Sempre encontramos em nossos caminhos os marcadores de passos, vida sem avanços, com futuros recheados de nostalgias,  sem constâncias nos seus  desejos, andando de braços com a depressão, passeando de mãos dadas com forças que sacrifica e subjuga  tudo,  as vezes até o seu próprio ego, promovendo distorção  de coisas e fatos para encaixá-los nos seus próprios preconceitos. Usando desculpas para comportamentos errados, vivendo como um desculpador: “ agi assim, por causa disso”; “ fiz isso por causa daquilo”. Até entender que não temos poder sobre os acontecimentos no mundo, mas sim,  apenas o poder sobre as maneiras de reagir no nosso próprio mundo.

Esse fato acontece todos os dias nas Lojas, uma senhora vazia de opção e com elevado poder aquisitivo, depois de olhar as vitrines,  entrou e resolveu experimentar todas as roupas da loja para tentar achar o melhor para o seu corpo, e ela experimentou tantas e tantas, e todos os vestidos da loja, mas não foi suficiente para ela, após  experimentar todos os vestidos e decidiu ficar sem nenhum. Aí ela pensou: “já não fazem mais vestidos como antigamente” ou “o meu padrão está muito superior”!

O dinheiro lhe dá opções, mas não dá a simplicidade para definir por uma simples escolha, e assim a insatisfação de realização do consumo é transitório, transforma as pessoas em almas vazias e sem amor próprio. E essa insatisfação e falta de prazer, leva muitas pessoas buscar alegrias artificiais e às vezes já é o começo da doença da alma.

As influências que vem de fora são muito maiores do que as que vêm de dentro, por isso devemos proteger os nossos caminhos espirituais, guiar a vida pela fé, “concretar” as nossas ações com pensamentos sólidos baseados em objetivos evolutivos, não deixando que as influências externas tomem conta das nossas decisões, para não se perder no meio do caminho, e não deixando que prejulgamento possa diminuir a soma de amigos,  porque para encontrar outros substitutos  leva muito tempo, dê uma olhadinha para traz, e verá que muitos companheiros de viagem  se perderam pelo caminho, e por muitas vezes foi por sua própria falta de escolha ou por desamor das ações impensadas. 

É muito difícil conviver com pessoas que não acreditam em sonho nenhum, pois elas tentarão sempre impor sobre seus sonhos o vazio da sua vida, mas ao simplificar a vida, você jamais será dominado pela meia verdade do pragmatismo, porque senão, com certeza sua vida será uma tragédia. Até para desenvolver o poder da paciência, é necessário praticar o impulso dos sonhos.  Quantas vezes caminhando pela vida os pneus dos nossos sonhos foram estourados e transformados em pedacinhos;  e mesmo não tendo estepe, tivemos que seguir os nossos caminhos cumprindo acordos celestiais, sempre em busca daquilo que costumamos chamar de felicidade, porque o tempo não espera por aqueles que ficam parados em busca de carona no espetáculo da vida

*Wilson Carlos Fuá é economista.


A redação do RepórterMT não se responsabiliza pelos artigos e conceitos assinados, aos quais representam a opinião pessoal do autor.

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