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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

30 de Agosto de 2019, 07h:55 - A | A

OPINIÃO / RENATO GOMES NERY

A lusitana roda

As ideologias do passado (Nazismo, fascismo e comunismo), não tem nada a nos ensinar, a não ser como evitá-las.



O realismo fantástico que permeia a América Latina, faz acreditar que seremos salvo por algum Messias que  surgirá, com poderes mágicos, e resolverá todos os nossos males. A formosa Argentina, depois de quase um século, ainda se debate com os herdeiros de um “encantador de serpentes”. A Venezuela, por idênticos motivos,  encontra-se, sem remissão, no fundo do poço. E Cuba, vítima de um autoritarismo/caudilhista perverso, há 60 anos, culpa terceiro pelos seus males e mantém o povo acorrentado a uma pobreza crônica. De resto toda a América Latina, em maior ou menor intensidade,  padece de um caciquismo autoritário.

Estes são exemplos emblemáticos do caudilhismo que persegue o Continente. Não se tem notícia da sua presença em países da língua inglesa, mas nos de língua espanhola e portuguesa estão na origem os seus protótipos: Generalíssimo Francisco Franco e Antônio de Oliveira Salazar.

E aqui no Brasil, padecemos de um “sebastianismo” arraigado e falso de que vai renascer ou surgir um Moisés  que vai nos levar a “Terra prometida”. Certamente que ele não surgiu nas eleições de outubro/2018! O difícil é tirar os antolhos de seus fiéis seguidores, como não os retirou os seguidores do líder da esquerda que se encontra preso. Os fanáticos não têm e não fazem autocríticas. Eles são os donos de verdades absolutas e tentam impô-las qualquer custo. O fanatismo é uma doença crônica sem cura!

As ideologias do passado (Nazismo, fascismo e comunismo), não tem nada a nos ensinar, a não ser como evitá-las. Os lideres saudosistas e os arroubos contemporâneos nessa direção devem ser severamente combatidos.

Com parcas esperanças, vou torcendo para não ser empalado por minhas opiniões. Bem como de que tudo não esteja perdido e  as virtudes do nosso suposto mito sejam maiores do que os seus públicos e conhecidos defeitos, a sua falta de tato e suas histriônicas caneladas. Afinal, o nosso único bem de vida é a surrada  esperança. Que ela nos dê um alento e nos conforte nestes tempos de fogueiras e incertezas.

Mas não tem nada não...  Não haverá de nos faltar entusiasmo, pois nada mais certo do que a mudança (Cláudia Penteado). E o mundo continua girando e a Lusitana prossegue rodando. Quem duvidar que aguarde.

Renato Gomes Nery. E-mail – [email protected]

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